terça-feira, 26 de junho de 2012

ECONOMIA

Inadimplência em financiamentos para a compra de veículos bate novo recorde


Taxa de atrasos superiores a 90 dias chegou a 13,9%


A inadimplência nos financiamentos para a compra de veículos voltou a registrar recorde em maio deste ano, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados nesta terça-feira. No mês passado, essa taxa (que considera atrasos superiores a 90 dias) chegou a 13,9%, aumento de 0,4 ponto percentual em relação a abril, que também tinha registrado recorde. Essa taxa de inadimplência vem subindo desde 2011.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, voltou a dizer que a inadimplência é influenciada pela “safra” de operações, a partir do segundo semestre de 2010 até julho de 2011, quando houve crescimento “expressivo” dessa modalidade de crédito. Mas, a partir de meados do ano passado, as instituições financeiras passaram a ser mais cautelosas na concessão de crédito para a compra de veículos. “A inadimplência não repercute operações mais recentes. Repercute a carteira. Esse patamar elevado está associado a safras de 2010 e do início de 2011”, disse.

Maciel acrescentou que os estímulos do governo ao setor de vendas de veículos “não implica perda da qualidade da carteira de crédito” e não irá levar a aumentos futuros de inadimplência. “Houve processo de aprendizagem. Os bancos se tornaram mais seletivos, mais criteriosos na concessão de crédito”, acrescentou.

No dia 21 de maio, o governo anunciou redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para incentivar a indústria automobilística, que enfrentava redução nas vendas.

Para Maciel, a inadimplência no segmento de veículos é a principal responsável pelo crescimento da taxa geral. Mas expectativa dele é que haja “acomodação” da inadimplência nos próximos meses e redução ao final do ano. De acordo com o BC, a inadimplência de pessoas físicas atingiu 8% em maio, o maior percentual desde o mesmo mês de 2009, quando ficou em 8,5%.

De acordo com os dados do BC, a média diária das concessões de crédito para a compra de veículos cresceu 2,8% em maio (R$ 347 milhões, por dia), em relação a abril. Segundo Maciel, neste mês, as medidas de estímulo deve surtir mais efeito, com aumento maior das concessões.
fonte: cpc

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Novo presidente paraguaio descarta ir a cúpula do Mercosul
DA EFE, EM ASSUNÇÃO

Atualizado às 13h30.
O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, descartou nesta terça-feira participar da cúpula do Mercosul, que começa amanhã em Mendoza (Argentina), e afirmou que a política internacional não é sua prioridade neste momento.
Brasil quer suavizar sanção contra o Paraguai
Grupos pró-Lugo organizam megaprotesto
Consequências de destituição preocupam setor produtivo no Paraguai
Brasiguaios comemoram impeachment contra Fernando Lugo
"Não podemos participar de nenhuma cúpula nessas condaições. Não me agrada, temos que garantir que o país esteja operativo. A última coisa que eu faria agora é sair do meu país", afirmou Franco durante coletiva de imprensa.
Andrés Cristaldo/Efe
Federico Franco participa de coletiva de imprensa; ele descarta ir a cúpula do Mercosul
Federico Franco participa de coletiva de imprensa; ele descarta ir a cúpula do Mercosul
Segundo ele, o desafio agora é mostrar à comunidade internacional com "atos mais do que palavras" que o "governo [do Paraguai] é absolutamente democrático, constitucional, e onde prima o Estado de Direito, onde há liberdade irrestrita".
"Não há polícia nas ruas, não há militares, tudo está normal. Não podemos neste momento nos ocuparmos com relações internacionais, primeiro devemos nos certificar de que está tudo normal".
GUERRA CIVIL
Franco afirmou ainda que sua prioridade é evitar que haja uma "guerra civil" em seu país, devido à crise gerada pela destituição de seu antecessor. "Sou responsável por garantir que não vai haver uma guerra civil", disse ele, durante uma nova reunião com jornalistas da imprensa estrangeira.
Ele acrescentou que assumiu o cargo para preencher um vácuo de poder após a queda de Fernando Lugo, e que a comunidade internacional deveria saber que seu país vive na mais "absoluta normalidade".
Franco recebeu hoje na sede da Presidência uma delegação de "brasiguaios", que manifestou apoio ao governo interino.
O jornal paraguaio ABC Color publicou em seu site que uma comitiva de brasileiros residentes no país pretende se encontrar com a presidente Dilma Rousseff, mas ainda não há confirmação oficial dessa audiência no Planalto.
Andrés Cristaldo/Efe
O presidente paraguaio Federico Franco se reuniu nesta terça com representantes dos brasiguaios em Assunção
O presidente paraguaio Federico Franco se reuniu nesta terça com representantes dos brasiguaios em Assunção
O Paraguai, após a destituição de Lugo em menos de 48 horas, foi alvo de uma ofensiva dos países vizinhos. Alguns acusaram o Congresso local de executar um "golpe", e chamaram de volta seus representantes diplomáticos.
A crise paraguaia também na pauta de pelo menos três organismos regionais nesta semana: Unasul (o bloco do países sul-americanos), Mercosul e OEA, que se reúnem nesta semana para tomar decisões sobre o episódio.
O Brasil, conforme informações de bastidores, negocia quais as possíveis sanções contra o país, que podem ir desde a expulsão de um desses órgãos até o bloqueio de financiamentos pelo BNDES.

POLÍTICA

Por 15 a 0, conselho aprova cassação de Demóstenes Torres
Segundo o relator Humberto Costa, senador de Goiás recebeu 'vantagens indevidas' de Carlinhos Cachoeira
Para que perca o mandato em definitivo, processo deve passar pela CCJ e pelo plenário, onde votação é secreta

O Conselho de Ética do Senado aprovou ontem, por unanimidade, a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) por quebra de decoro parlamentar. Os 15 membros do conselho aprovaram o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE), que apontou "vantagens indevidas" e "irregularidades graves" cometidas pelo ex-líder do DEM.
O pedido segue agora para votação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Em seguida, vai ao plenário, em votação secreta, onde ao menos 41 senadores precisam aprová-lo para Demóstenes perder o mandato em definitivo.
Com 79 páginas, a leitura do relatório de Costa durou três horas. Ele rebateu as versões apresentadas por Demóstenes de que desconhecia atividades ilícitas de Cachoeira. Costa disse que Demóstenes, suplente da extinta CPI dos Bingos, sabia que Cachoeira teve o indiciamento aprovado pela comissão por diversos crimes.
"É incrível que alguém com tanto conhecimento na área de informação e contrainformação simplesmente nada soubesse sobre uma pessoa que lhe era tão próxima."
Costa afirmou que Demóstenes agia como uma espécie de "despachante de luxo" de Cachoeira ao defender seus interesses no governo. E que a vida política do senador "gravita em torno dos interesses" de Cachoeira desde 1999.
O relator classificou de "fantasiosa" a versão de Demóstenes quando afirmou que "jogou verde" para Cachoeira ao avisá-lo sobre uma operação da Polícia Federal que desmontaria jogos de azar. Disse que a relação também inclui doações de "caixa dois" para campanhas.
Para Costa, há fortes indícios de que o senador recebeu R$ 20 mil de Gleyb Ferreira da Cruz, integrante da suposta organização criminosa liderada por Cachoeira.
Sobre os presentes recebidos por Demóstenes, entre eles um rádio Nextel com as contas pagas pelo empresário, Costa disse que a prática fere a ética da Casa. "É falta de decoro de um parlamentar quando aceita que um terceiro assuma o pagamento de suas faturas telefônicas e outras despesas. Ainda mais quando esse terceiro é um delinquente."
O advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, discursou em nome do senador. Disse estar convicto de que o Supremo Tribunal Federal anulará as escutas que flagraram conversas do senador e pediu que o caso fosse julgado com independência. Kakay, como é conhecido, afirmou que Costa mencionou fatos inverídicos no relatório, como uma viagem que Demóstenes teria feito ao litoral do Rio de Janeiro em avião particular que pode ter sido pago por Cachoeira.

Fonte: Folha

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PARAGUAI

A história do Paraguai começou indiretamente em 1516 com a expedição fracassada de Juan Díaz de Solís ao estuário do Rio da Prata corrente se divide Argentina e Uruguai. Após a morte de Solis canibalizados nas mãos dos índios charrúas (versão mais antiga atribui a festa para os Charruas. Mas antropólogos dizem que os charruas eram pámpidos, caçadores, coletores é, do Paleolítico. E aqueles que têm essa cultura, não comer pessoas. Em vez disso, fazer o Neolítico agricultores, para preencher lacunas de proteína. Em suma, os suspeitos da festa são o Guarani, que habitavam as ilhas do Rio de la Plata, mas não nos territórios do continente naquela região. Estes ilhéus eram agricultores, uma característica que não é específico, mas Guarani charrúas), o que restava da expedição nomeado o estuário "rio de Solis" e foi para a Espanha, mas no caminho de volta, afundou-se um dos barcos em frente à ilha de Santa Catalina na costa brasileira atual. Entre os sobreviventes estava Alejo García, um aventureiro Português, que tinha adquirido conhecimento de vida entre os guarani. Por que a linguagem melodiosa, Garcia maravilhou-se com histórias sobre "O Rei Branco" que, segundo eles, viveu cidades mais a oeste e governados de riqueza incomparável e grande glória. Garcia finalmente rejuntó homens e coletados materiais suficientes para uma viagem para dentro e, finalmente, conseguiu sair da ilha de Santa Catalina, depois de quase oito anos passou a fazer a incursão aguardado para os domínios de "O Rei Branco".


Marchando para o oeste, o grupo de García descobriu as Cataratas do Iguaçu (em guarani, "grandes águas"), atravessou o rio Paraná (segundo o historiador Efraim Cardozo, um teria cruzado o Paraná à altura do Niagara segunda-feira e foram descoberto por Alvar Nunez Cabeza de Vaca, não por Alejo García, anos mais tarde), e chegou ao local atual de ano Assunção treze antes que ela foi fundada. Lá, o grupo recrutou um pequeno exército de 2.000 guerreiros guaranis para invadir o local e fortalecimento terra promissora e teve que ir para o Chaco, uma semidesert dura. Tinha que enfrentar obstáculos difíceis, tais como inundações, secura e tribos do Chaco indianos extremamente perigosas, mas não tanto como os índios Guarani que acompanhou canibais Garcia. Isso foi em 1524 e 1525 final antecipada.

Garcia foi o primeiro europeu a atravessar o Chaco e conseguiu penetrar as defesas exteriores do Império Inca, no sopé da Cordilheira dos Andes, na atual Bolívia, oito anos antes da feroz e ganancioso Francisco Pizarro. O plano de grupo misto pequena celebrado com um espólio crescente saque de prata impressionante, mas antes de o exército do Inca reinante, Huayna Capac, vieram apresentar batalha, aposentou-se em ordem com o saque no reboque, mas Alejo García foi morto por seus aliados índios, perto da atual cidade de San Pedro, no rio Paraguai respeitar a vida de seu filho, o primeiro paraguaio mestiço. Mas a notícia da invasão do país Incas após exploradores espanhóis seduzidos e atraídos Sebastian Cabot ao Rio Paraguai dois anos depois.
Filho do famoso explorador genovês John Cabot (que havia realizado a primeira expedição européia para a América do Norte), Sebastian Cabot estava navegando para o Oriente em 1526, quando ele ouviu falar sobre as façanhas de Garcia e deduziu que os Solís Rio da pode fornecer uma passagem mais fácil para o Pacífico e do Oriente que labirintos traiçoeiros e Estreito de Magalhães tempestuoso, que era então conhecido caminho a percorrer para as riquezas do Peru. Cabot foi o primeiro europeu a explorar exaustivamente determinar o estuário do Prata.
Deixando uma pequena força na costa do norte do estuário, Cabot procedeu suavemente no rio Paraná por cerca de 160 km e fundou um forte chamado Sancti Spiritus, perto da atual cidade de Rosario, Argentina. Ele continuou a montante por mais 800 quilômetros além da confluência com o Paraguai no Paraná sempre. Quando a navegação tornou-se difícil, não sem ficar Cabot de volta alguns talheres para os índios locais disseram que vieram de uma terra distante do oeste. Assim Cabot decidiu refazer seu caminho no rio Paraná e no rio Paraguai. Cerca de 40 milhas abaixo do local de Assunção, Cabot encontrou uma tribo guarani na posse de objetos de prata, talvez alguns dos restos do tesouro de Garcia. Acreditando ter encontrado o caminho para as riquezas do Peru, chamado o rio Paraguai Cabot como "River Plate", apesar de hoje o nome só se aplica ao estuário onde a margem é agora a cidade de Buenos Aires.
Cabot retornou à Espanha em 1530 e imperador Carlos V (1519-1556) foi informada de seus resultados. Carlos V deu permissão a Dom Pedro de Mendoza para montar uma expedição ao estuário do Prata. O imperador também nomeado governador do Rio de la Plata em Mendoza e dado o direito de nomear seu sucessor. Mas Mendoza, um homem doente, perturbado, incapaz de ser um líder cuja crueldade quase minou a expedição. Escolher o que é provavelmente o pior lugar do continente para o primeiro povoamento espanhol na América do Sul, Mendoza construíram um forte em um porto pobre natural no lado sul do estuário do Rio da Prata em uma planície árida vento forte em 1536. Dusty na estação seca, um atoleiro com as chuvas, o local foi habitado pela tribo feroz Querandi maior desgraça para o espanhol. O forte foi chamada "Buenos Aires" (Nuestra Señora del Buen Ayre, para ser exato), mas não era um lugar que você visita para pegar um "bom ar".
Mendoza Querandi fez com que as pessoas a declarar guerra aos europeus. Milhares desses índios, o Timbu e seus aliados cercaram a empresa charrúas miserável de soldados e aventureiros famintos. Os espanhóis foram obrigados a comer ratos e cadáveres dos seus camaradas.
Enquanto isso, Juan de Ayolas que Mendoza foi o segundo dos quais já tinham sido enviados a montante caminho de reconhecimento, voltou com uma carga de milho e providencial notícia de que o forte de Cabot em Sancti Spiritu tinha sido abandonado. Mendoza Ayolas rapidamente enviados para explorar uma possível rota para o Peru. Acompanhado por Domingo Martínez de Irala, Ayolas navegou outra vez para o norte até chegar a uma pequena baía no rio Paraguai, que deu o nome de Candelária, o Olimpo Fuerte atual. Irala deixando como seu lugar-tenente, Ayolas se aventurou no Chaco em busca da Sierra del Plata chegando a saquear Peru e nunca mais foi visto novamente, mesmo se você acha que matou o payaguás, Chaco índios.

Mendoza ordenou dois membros da expedição, Juan de Salazar de Espinosa e Gonzalo de Mendoza a procurar Ayolas, enquanto ele esperava para embarcar em seus navios em frente de Buenos Aires não na terra. Ambos exploraram o rio Paraguai e parar em uma âncora excelente. Isso começou a construir um forte em 15 de agosto de 1537, data da festa da Assunção, e chamou-Assunção (Nossa Senhora de Santa Maria da Assunção). Ambos disseram que era um bom lugar "protecção e reparação de conquista." Em seguida, o rio subiu e encontrou Irala, que tinha ordens para aguardar seu chefe Ayolas. Os três homens procuraram sem sucesso. Então, Salazar e Gonzalo de Mendoza desceram o rio de volta para Assunção. Irala após a fundação teve que travar uma batalha contra os índios Kario proprietários da terra liderados por seu chefe Avambae mitológico, deve bater duro no sopé de uma colina que domina a visão atual da Assunção. Essa formação foi batizada españolizando Lambare geográfica eo nome do chefe para cima. Hoje é uma cidade populosa, perto da capital paraguaia. Eventualmente, estes Kario índios aliados com os vencedores para lidar com os guerreiros indianos e payaguás Guaikuru. Como penhor de aliança, Kario deu as mulheres espanholas, tocando até dez fêmeas para cada comandante espanhol.
Depois de 20 anos, o pagamento tinha uma população de aproximadamente 1.500 pessoas. Embarques Transcontinental de prata passaram pelo povoado do Peru para a Europa, portanto, Assunção se tornou o núcleo de uma província espanhola, que englobava uma grande parte da América do Sul, tão grande que foi apelidado de "Província Gigante das Índias". Assunção também foi a base sobre a qual essa parte da América do Sul foi colonizada. O espanhol se mudou para o norte através do Chaco para fundar Santa Cruz na Bolívia hoje, para o leste para ocupar o resto do atual Paraguai, e ao sul ao longo do rio Paraná para refundar Buenos Aires em 1580. Ele já havia sido abandonada pelos seus defensores a se refugiar em Assunção, em 1541. De Assunção várias expedições partiu para fortes encontrados hoje são grandes cidades da América do Sul que Assunção ganhou o apelido de "Mãe das Cidades" ainda se orgulha de Assunção. Fonte: www.miparaguay.dk

INTERNACIONAL

¿De qué acusan a Lugo?

La Cámara de Diputados presentó el libelo acusatorio hacia el presidente Fernando Lugo. Sepa cuales son los hechos que motivan la acusación.
El "mal desempeño" en sus funciones es la acusación contra Lugo. Presidencia
El primer punto que destaca la Cámara Baja es el de un acto político en el Comando de Ingeniería de las Fuerzas Armadas. Para los acusadores, esta concentración fue financiada por instituciones del Estado y fue de naturaleza netamente política.
El segundo punto tiene relación con el Caso Ñacunday. En la zona se dieron invasiones de tierra que los Diputados aseguran se registraron con el presidente Lugo como "único responsable e instigador".
En tercer término los diputados aseguran que el presidente Lugo "ha sido absolutamente incapaz de desarrollar una política y programas que tiendan a disminuir la creciente inseguridad ciudadana".
Los diputados relacionan a Lugo con el autodenominado Ejército del Pueblo Paraguayo, casi sin prueba alguna. "Todos los miembros de esta Honorable Cámara conocemos los vínculos que el Presidente Lugo siempre ha mantenido con grupos de secuestradores, que anteriormente se vinculaban al movimiento-partido Patria Libre y cuya ala militar hoy se denomina EPP", destacan.
En ese tono también hablan de complicidad del Gobierno en el asesinato de seis policías a manos de campesinos el viernes pasado en Curuguaty.
Además, dicen que Lugo "gobierna promoviendo el odio entre los paraguayos, la lucha violenta entre pobres y ricos, la justicia por mano propia y la violación del derecho de propiedad".
En el plano político, los diputados afirman que el "Protocolo de Ushuaia II", firmado por Lugo es un atentado contra la soberanía, ya que consideran que se trata de una marcha contra la institucionalidad y el proceso democrático al obtener "un supuesto resplado" de naciones vecinas.
La conclusión señala que Lugo ha incurrido en mal desempeño de sus funciones al haber ejercido el cargo que ostenta de manera impropia, generando confrontación y como resultado final una masacre entre compatriotas, "hecho inédito en los anales de la historia desde nuestra independencia nacional hasta la fecha, en tiempo de paz".
Lugo se defenderá mañana al mediodía y por la tarde habrá veredicto para determinar si es destituido vía Juicio Político.
 
FONTE: paraguay.com 

SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia prende líderes do tráfico em Rosário do Sul


Criminosos abasteciam também as cidades de São Gabriel e Cacequi


Três homens foram presos, na manhã de sábado, apontados como líderes do tráfico em São Gabriel. Edealdo Pereira Maicá, João Carlos Girardi e Eloir Scott são, conforme a delegada Luiza Souza, de Rosário do Sul, os responsáveis por abastecer também as cidades de São Gabriel e Cacequi. "Não sabemos o volume mensal, mas a droga vinha de Porto Alegre e região Metropolitana para ser distribuída aqui", explicou a delegada.

A operação reuniu 70 policiais, entre agentes e delegados da região e do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico. Conforme a polícia, ainda está sendo contabilizada a quantidade de dinheiro apreendido nos locais onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão. Em alguns dos casebres foram encontradas quantias de até R$ 10 mil. Um dos traficantes procurados está foragido.

Fonte: CPC

PARAGUAI APOIA LUGO...

No Paraguai, Fernando Lugo instaura governo paralelo

País foi suspenso da conferência do Mercosul

População se reúne em apoio a Fernando Lugo<br /><b>Crédito: </b> Pablo Porciuncula / AFP / CP
 
População se reúne em apoio a Fernando Lugo
Crédito: Pablo Porciuncula / AFP / CP
O ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo transformou sua casa em Lambaré, nos arredores de Assunção, capital paraguaia, em uma espécie de quartel-general de um governo paralelo ao oficial. Lugo marcou para esta segunda-feira uma reunião denominada Gabinete da Restauração da Democracia. A ideia é manter a rotina de governo, mesmo depois da sua destituição há três dias.

Lugo convocou todos os ex-ministros e ex-assessores para a reunião nesta manhã. O principal assunto é a articulação para o que o chamou de restauração da democracia. Na prática, a ideia é alinhavar de maneira objetiva seu retorno ao poder. Deputados e senadores aliados de Lugo tentam buscar maneiras de reverter o quadro político atual.

Analistas consideram, porém, a hipótese pouco provável. Lugo não dispõe de apoio político no Congresso. A prova das suas dificuldades foi a votação, no último dia 22, do processo que levou ao seu impeachment, com um placar de 39 votos a favor, 4 contra e 2 abstenções.

Em uma rua com casas de classe média alta, a residência de Lugo é a única que tem muros altos e seguranças armados do lado de fora. Há ainda militares fardados e com armas que guardam a entrada principal da casa. Ontem, correligionários entravam e saíam a toda hora. Vez por outra, simpatizantes passavam em frente à casa e gritavam palavras de ordem.

As principais ruas de Assunção voltaram à normalidade, com exceção da área em frente à TV Pública, local escolhido pelos simpatizantes de Lugo para as manifestações. Um protesto pacífico, que começou ontem de manhã, estendeu-se pela madrugada de hoje. Com palavras de ordem, canções e representações teatrais, os manifestantes protestaram contra o governo de Franco. A polícia acompanhou tudo a distância, sem embates.

Paraguai é suspenso do Mercosul
O Mercosul suspendeu nesse domingo a participação do Paraguai na reunião de cúpula de presidentes programada para quinta e sexta-feira desta semana na cidade argentina de Mendoza. O anúncio foi divulgado pelo governo argentino, que possui a presidência rotativa do bloco. No encontro, serão discutidas as medidas a serem tomadas em relação ao país após o impeachment de Fernando Lugo.

Em Brasília, o Itamaraty, por meio de sua assessoria, confirmou que a decisão foi acordada entre os países membros (Argentina, Brasil e Uruguai e os associados Chile, Peru, Venezuela, Bolívia, Equador e Colômbia). Uma fonte do alto escalão do governo brasileiro afirmou que existe consenso para a suspensão do Paraguai tanto do Mercosul quanto da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) até as eleições presidenciais previstas no país para abril de 2013. A cúpula da Unasul está marcada para quarta-feira, em Lima, no Peru.

Assim, Federico Franco, que ocupará a Presidência paraguaia por oito meses, não participaria de nenhuma reunião. A punição ao novo governo de Assunção visa garantir que nada parecido aconteça em outros países da região, como Bolívia e Peru.

Fonte: CPC

GREVE NO GOVERNO FEDERAL


 


 
Depois de seis dias da convocação para a greve geral do funcionalismo, a maior parte dos órgãos federais continua funcionando normalmente. Dos 37 ministérios que compõem a administração federal, apenas seis foram afetados pela paralisação dos servidores: Saúde, Previdência, Trabalho, Justiça, Relações Exteriores e Desenvolvimento Agrário (MDA). Diante da baixa adesão do Executivo, os funcionários do Judiciário recuaram da paralisação por tempo indeterminado, amplamente alardeada para a última quinta-feira. Em vez disso, a categoria optou por uma greve de 48 horas, na semana que vem. Ao mesmo tempo, o governo joga duro na mesa de negociação sem ter apresentado nenhuma proposta concreta até o momento.

Nem mesmo os professores das universidades federais, os primeiros a entrar em greve, tiveram avanço na discussão com o Ministério do Planejamento, encarregado das negociações. O máximo que eles conseguiram foi o agendamento de uma reunião, mas que acabou cancelada na última hora sem que tenha sido marcada uma nova data para o encontro. Quanto mais o tempo passa, maior é o temor por parte dos sindicalistas de que a presidente Dilma Rousseff esteja vencendo a queda de braço nessa campanha salarial. No discurso, as lideranças dos trabalhadores asseguram que até o fim do mês a greve terá se espalhado por todo o funcionalismo, em efeito cascata.


“Quando se fala de uma greve geral, é preciso entender que estamos lidando com uma categoria muito heterogênea, com ritmos diferenciados para cada carreira”, sustentou Paulo Barela, secretário executivo da Central Sindical Conlutas. Ele ressaltou que a mobilização de 2012 já é a maior realizada pelos servidores desde 2003 e que contou, inclusive, com adesão de setores que nunca antes haviam entrado em greve, como é o caso dos diplomatas. “Além disso, para a semana que vem, há expectativa de que trabalhadores da Receita e do Banco Central cruzem os braços”, acrescentou.


Prazo-limite

Na avaliação de Antônio Augusto de Queiroz, analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), é preciso distinguir os grevistas em dois grupos: os que lutam por reajuste neste ano e os que almejam que a correção seja incluída no Orçamento de 2013. “A chance de sucesso das mobilizações por correção salarial até o fim do ano é praticamente zero, pois não há previsão orçamentária para cobrir a despesa adicional”, explicou. Os servidores do segundo grupo lutam contra o tempo: eles precisam de uma resposta do governo até o fim de julho.

Esse é o prazo-limite para garantir que haverá tempo hábil de incluir as correções na proposta orçamentária do ano que vem, que deve ser votada no Congresso até 31 de agosto. “Se não houver resposta do governo, a tendência é de o movimento ganhar intensidade nas últimas semanas de julho”, ponderou Queiroz. Essa seria a última cartada dos sindicalistas, ante a iminência de esgotamento do prazo. Parte dos líderes sindicais está preocupada ainda com a chegada das férias escolares, que pode atrapalhar a convocação em massa de servidores para as ruas. Assim, para o governo, por quanto mais tempo forem postergadas as reuniões, maior será a margem de manobra na mesa de negociação.
Texto extraído de: Correio Braziliense

sexta-feira, 22 de junho de 2012

EDUCAÇÃO

Greve já atinge 51 instituições de ensino superior, sem data para nova negociação
  • Agência Brasil
A greve dos professores das universidades federais já completou mais de 20 dias com adesão de profissionais de 51 instituições. Mas ainda não há previsão para o fim da paralisação, já que, desde que a greve foi decretada, não houve nenhuma reunião de negociação entre a categoria e o Ministério do Planejamento.
Na terça-feira (5), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reuniu-se com o comando de greve e informou que uma nova reunião será feita na próxima semana, mas o encontro ainda não foi marcado, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
Após a Marcha Unificada dos Servidores Públicos que reuniu diversas categorias em Brasília no início da semana, membros dos sindicatos se encontram com o secretário executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Valter Silva. Mas, segundo Aloisio Porto, do Comando de Greve do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior ( Andes), não foi feita nenhuma nova proposta. "O MEC chamou a gente para conversar, mas por causa da pressão. Eles ainda não têm uma proposta concreta", disse o líder sindical.
A principal reivindicação dos docentes é a revisão do plano de carreira. Em acordo firmado no ano passado, o governo prometeu um reajuste de 4%, a incorporação de parte das gratificações e a revisão do plano para 2013. Os dois primeiros pontos já foram atendidos, mas não houve avanço na revisão da carreira. O Ministério da Educação considera a greve precipitada, já que, na avaliação de Mercadante, há tempo suficiente de reformular a carreira antes que seja fechado o Projeto de Lei Orçamentária para 2013, o que ocorrerá até 31 de agosto.

JUSTIÇA



 
O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a Gratificação de Desempenho de Atividade em Ciência e Tecnologia (GDACT), só foi devida aos inativos e pensionistas até sua regulamentação, em 5 de março de 2001.

A decisão foi tomada no julgamento do recurso interposto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contra decisão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Goiás, que reconheceu o direito à gratificação a um servidor aposentado.

Segundo o relator, ministro Ricardo Lewandowski, ainda que semelhante a outro caso julgado pela Corte o caso da GDACT guarda uma diferença.

Lewandowki argumentou que, após a regulamentação, a GDACT passou a constituir gratificação paga em razão do efetivo exercício do cargo. O direito à percepção integral do benefício pelos inativos, assim, deixaria de existir.
Texto extraído de: Blog do Servidor
 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

ECONOMIA


 
 
 
No ano passado, apenas os servidores do Judiciário e do Ministério Público da União pressionaram o governo por reajuste salarial. Com o apoio dos partidos aliados no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff disse não. Este ano, Dilma enfrenta reivindicações salariais dentro de casa, pois os auditores fiscais da Receita Federal já iniciaram operação padrão por tempo indeterminado. Eles costumam ser acompanhados pelos servidores da Polícia Federal e da Secretaria do Tesouro Nacional. A greve dos professores universitários já dura mais de um mês e outras categorias de servidores da União também ameaçam parar.

A principal reivindicação dos titulares das chamadas carreiras de Estado é de reposição salarial para compensar os efeitos da inflação, que no Brasil ainda é muito elevada. Os auditores fiscais, por exemplo, querem 30,18% de reposição salarial. Outros sindicatos de servidores reivindicam uma "reposição emergencial" de 22%. Todos protestam contra o que chamam de "congelamento" dos salários que estaria sendo promovido pelo atual governo.

Depois das reestruturações de numerosas carreiras feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente entre 2008 e 2010, o governo parece ter errado ao não ter concedido um reajuste linear aos servidores para preservar o poder aquisitivo de suas remunerações. A possibilidade desse reajuste linear está prevista na Constituição e consta, todo ano, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas ele nunca é concedido. Esse aumento poderia ter sido dado com base na inflação futura e não em relação ao passado, evitando, assim, a ameaça grevista deste ano.


Governo pode ter até R$ 20 bi para reajuste salarial

As reestruturações de carreiras feitas no governo Lula resultaram em aumentos salariais em até quatro parcelas. A presidente Dilma ainda está pagando este ano os benefícios dados pelo ex-presidente para algumas categorias de servidores. Os aumentos parcelados mantiveram os servidores do Executivo quietos no ano passado, o que não aconteceu com os seus colegas do Judiciário. Este ano, a maioria deles não terá reajuste e a perspectiva de permanecer sem revisão dos salários em 2013 incentiva a luta em defesa de uma reposição salarial.


Há também uma lista de reivindicações setoriais e uma específica que também estimula a mobilização dos servidores. A lei 12.277, de 2010, criou uma estrutura remuneratória para cargos efetivos de engenheiro, arquiteto, economista, estatístico e geólogo. Agora, os cargos efetivos ocupados por outras categorias, como médicos e administradores, por exemplo, reivindicam uma equiparação, segundo informa o secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal, Oto Pereira Neves. "Estamos lutando por isonomia dentro do próprio Executivo", explica.

Nesse momento há uma luta nos bastidores da Comissão Mista de Orçamento do Congresso em torno de aumentos salariais. O Judiciário e o Ministério Público da União (MPU) desejam que o relator da LDO, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), coloque em seu parecer um dispositivo que obrigue o governo federal a incluir no projeto de lei do Orçamento de 2013 as suas propostas orçamentárias, com os reajustes salariais para os juízes e demais servidores.

Com esse dispositivo, eles esperam evitar o conflito ocorrido no ano passado, quando a presidente Dilma Rousseff decidiu não acolher as propostas de aumento salariais feitas pelo Judiciário e pelo MPU. A dificuldade do relator em acolher essa reivindicação é que o secretário do Tesouro, Arno Augustin, manifestou sua oposição a esse tipo de iniciativa, quando participou, recentemente, de audiência pública na Comissão de Orçamento. Para Augustin, a definição sobre as despesas salariais dos três Poderes deve ser feita apenas na proposta orçamentária.

Essa questão, no entanto, poderá ter outro encaminhamento se, até o envio da proposta orçamentária de 2013 ao Congresso, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre a ação impetrada pela Associação Nacional dos Agentes de Segurança do Poder Judiciário da União (Agepoljus), que questionou os procedimentos adotados pela presidente Dilma no ano passado. A ação tem parecer favorável do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que pediu para o STF "exortar a presidente da República a incorporar, na proposta orçamentária de 2012, as propostas do Judiciário e do MPU".

É pouco provável, portanto, que a presidente Dilma diga não novamente às reivindicações salariais dos servidores federais. Por isso, é importante analisar as repercussões de eventuais aumentos dos servidores nas contas públicas em 2013. Em primeiro lugar, Dilma poderá adotar a estratégia do parcelamento do reajuste, como fez Lula e, dessa forma, diluir ao longo dos próximos anos o impacto no caixa do Tesouro Nacional. Pode ainda conceder aumentos em meses diferentes para categorias diferentes, reduzindo a repercussão sobre a folha de pagamento do próximo ano.

É importante observar que, no governo do PT, o gasto com pessoal, em comparação com o PIB, atingiu o seu pico em 2009, quando correspondeu a 4,74% do PIB. Desde então, passou a cair. Em 2010, a despesa foi reduzida para 4,66% do PIB e, no ano passado, ficou em 4,38% do PIB. Para este ano, a última previsão do governo é que o gasto fique em R$ 187,6 bilhões, o que corresponderia a 4,1% do PIB. Nesse período, portanto, a despesa com o pagamento de pessoal ativo e inativo cresceu menos do que o PIB, mesmo com todos os reajustes que foram concedidos nos últimos anos do governo Lula.

Se o governo mantiver o gasto com pessoal em 2013 no mesmo patamar deste ano, ou seja, em 4,1% do PIB, ele terá um espaço fiscal de cerca de R$ 20 bilhões para aumentos salariais dos servidores, desde que a economia cresça no próximo ano de 4% a 4,5%, como prevê o Banco Central. A perspectiva fiscal não é, portanto, preocupante, mesmo porque a outra grande despesa (os benefícios previdenciários) terá uma pequena expansão, pois o reajuste real do salário mínimo será de apenas 2,7%.
Texto extraído de: Valor Econômico

quarta-feira, 20 de junho de 2012

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Por que Assange escolheu o Equador para pedir asilo?


 

Assange/AFP
Assange diz que as acusações contra ele são politicamente motivadas
A decisão do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de buscar asilo no Equador pode ter surpreendido muitos já que, este ano, o país vem sendo acusado internacionalmente de reprimir a imprensa privada.
Mas o governo equatoriano já vinha ensaiando uma aproximação com o jornalista australiano havia algum tempo.
Em novembro de 2010, o ex-vice-ministro das Relações Exteriores equatoriano Kintto Lucas ofereceu a Assange residência no país, para que pudesse "divulgar livremente as informações que possui".
A oferta foi rapidamente retificada pelo governo do presidente Rafael Correa como sendo uma oferta feita por iniciativa própria de Lucas. À época, o líder do país chegou a criticar a WikiLeaks por divulgar documentos confidenciais.
Mas em abril de 2011, o Equador expulsou a embaixadora americana após revelações – feitas pelo WkiLeaks – nas quais ela sugeria que Correa estaria ciente de acusações de corrupção feitas contra um chefe de política promovido a comandante de uma força nacional.
Desde então, Assange tem mantido contato próximo com a embaixada do Equador em Londres.

Entrevista

Muitos apontam como um divisor de águas nesta relação a entrevista conduzida em abril por Assange com Correa para o canal em inglês, financiado pelo governo russo, Russia Today.
Durante os 75 minutos de entrevista, Correa elogiou o trabalho da WikiLeaks, defendeu a liberdade de expressão, criticou o papel negativo de alguns órgãos de imprensa e encerrou o encontro com uma saudação amigável para Assange:
"Bem-vindo ao clube dos perseguidos!", disse o mandatário sul-americano.
Na entrevista, Correa também disse que os documentos publicados pela WikiLeaks fortaleceram seu governo “porque as grandes acusações da embaixada americana eram que o governo do Equador promove um nacionalismo excessivo e defende sua soberania”.
Correa/AFP
Correa primeiro criticou a WikiLeaks, mas depois elogiou a iniciativa
"Sem dúvida somos nacionalistas e defendemos a soberania do país", disse Correa, que foi o único presidente latinoamericano entrevistado pelo programa, que já recebeu personalidades como o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah e o presidente da Tunísia, Moncef Marzouki.

Estratégia

Atualmente, o Equador decide se dá asilo político a Assange, que está refugiado na embaixada do país em Londres. O australiano luta contra a extradição para a Suécia onde enfrenta acusações de crimes sexuais.
Ele diz que as acusações são motivadas politicamente.
Analistas consideram que a concessão de asilo para Assange pode ser uma medida inteligente do governo Correa, que deve tentar a reeleição no ano que vem. Ela pode ser uma oportunidade de mudar a percepção de que persegue a imprensa.
Correa se diz vítima da imprensa privada equatoriana, que historicamente serviu os interesses das elites econômicas do país.
No começo do ano, ele ganhou dois processos milionários contra jornalistas. O jornal El Universo foi multado em US$ 40 milhões e seus donos condenados a três anos de prisão.
Dois jornalistas investigativos foram multados em US$ 10 milhões por terem difamado a reputação do presidente em um livro que trouxe detalhes de contratos governamentais.
Após duras críticas internacionais, Correa perdoou os jornalistas.
O editor do jornal privado Hoy, Marlon Puertas, disse à BBC que "se há algum mérito que devemos reconhecer neste governo é que nunca toma uma decisão improvisada".
* Com informações de Matias Zibell e Irene Caselli

Fonte: BBC

CONCURSOS

 
Os concursos estão sendo retormados com força total pelo Executivo Federal. Depois da estiagem do ano passado, em função dos cortes no Orçamento, o Ministério do Planejamento voltou a autorizar seleções para algumas das carreiras mais cobiçadas da administração federal, com remunerações que chegam a até R$ 19,7 mil.

O Congresso em Foco/SOS Concurseiro preparou uma lista detalhada dos concursos mais aguardados que estão com inscrições abertas, autorizados e que aguardam permissão. Confira as oportunidades que vão movimentar o mundo dos concursos nos próximos meses:


Polícia Federal

O departamento da Polícia Federal lançou três editais nesta semana para o preenchimento de 600 vagas distribuídas entre as carreiras de: Delegado da Polícia Federal, Perito Criminal e Escrivão. A banca organizadora será o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe/Unb).

Inscrições: 18/06 a 09/07
Taxas: R$150,00 (delegado e perito criminal)
R$125,00 (Escrivão)

Todos os candidatos serão avaliados por meio de provas objetivas, discursivas, exame de aptidão física, exame médico e avaliação psicológica. Confira os pré-requisitos de cada cargo:


Delegado da Polícia Federal

Os delegados da Polícia Federal precisam ser formados em Direito, mas não há a exigência de registro na OAB. Eles são responsáveis por coordenar e planejar investigações e operações policiais, também instauram e presidem inquéritos e cuidam das áreas de direção administrativa da Polícia Federal.

Concurso aberto: O edital lançado é para o preenchimento de 150 vagas imediatas. Até 2015, a necessidade será de mais 394 postos. O candidato ao cargo também será submetido à avaliação de títulos e prova oral, etapa que ocorrerá pela primeira vez.

Concurso anterior: a última seleção para delegado ocorreu em 2004 quando foram selecionados 422 novos servidores.


Remuneração
Inicial: R$ 13.368
Final: R$ 19.699


Perito Criminal Federal

Os peritos criminais fazem todos os estudos e avaliações técnicas em suas áreas específicas a fim de investigar e apresentar laudos que colaboram com operações policiais. É preciso ter nível superior em áreas específicas de formação.

Concurso aberto: São 100 vagas imediatas distribuídas entre 13 especialidades: Economia, Ciências Contábeis, Engenharia, Análise de Sistemas, Geologia, Química, Biomedicina, entre outras. O candidato ao cargo também será submetido à avaliação de títulos.

Concurso anterior: O último concurso foi em 2004, junto com a seleção de delegados. Foram selecionados 394 peritos em 17 áreas diferentes.

Remuneração
Inicial: R$ 13.368
Final: R$ 19.699


Escrivão

São responsáveis pelo cumprimento das formalidades processuais, como: lavrar termos, autos e mandatos. Acompanhar autoridades em diligências policiais, dirigir veículos, atuar nos procedimentos processuais de investigação, desempenhar outras atividades de natureza policial e administrativa, entre outras tarefas que lhe forem atribuídas. É preciso ter nível superior em qualquer área de formação.

Concurso aberto: O edital lançado para o cargo é para o preenchimento de 350 vagas imediatas. O candidato também fará prova prática de digitação.

Concurso anterior: O último concurso, também em 2004 foi para preenchimento de 491 vagas. A remuneração inicial da carreira era de R$ 4.357,67.

POLÍTICA

DOMÍNIO

Dilma pede compromisso coletivo para um planeta sustentável


Presidente discursou na abertura oficial da Rio+20


Presidente Dilma Rousseff discursou durante cerimônia de abertura da Rio+20<br /><b>Crédito: </b> Roberto Stuckert Filho / PR / CP
 
Presidente Dilma Rousseff discursou durante cerimônia de abertura da Rio+20
Crédito: Roberto Stuckert Filho / PR / CP
Após assumir nesta quarta-feira a presidência da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, a Rio+20, a presidente Dilma Rousseff discursou na cerimônia de abertura do evento à tarde. Ao tomar a palavra, Dilma defendeu a necessidade de firmar um compromisso conjunto entre as nações no presente para garantir um planeta sustentável no futuro. “O desafio da sustentabilidade se apresenta em razão de uma perspectiva de futuro. Mas as tarefas que ele impõe são do presente. Não temos dúvida que tempo é o recurso de maior escassez”, declarou a presidente.

Para Dilma, o acordo a ser firmado entre os países se baseia em três objetivos: crescer, incluir e proteger. “Temos a responsabilidade, perante a história e de nossos povos, de fazer da Rio+20 o momento de firmar um compromisso para o futuro que queremos”, sustentou a presidente brasileira. E reforçou ter otimismo com o resultado da conferência. "Tenho convicção, e essa conferência é prova, de que é grande a nossa vontade de acordar", acrescentou.

Dilma relembrou o evento ocorrido no Rio de Janeiro em 1992, e reforçou que, após 20 anos, muito ainda precisa ser feito. “Estamos aqui porque o mundo demanda mudanças”, destacou Dilma. “Nós temos a responsabilidade de agir para mudar esse quadro”, acrescentou, novamente convocando os chefes de Estado e líderes de governo a assumir um compromisso coletivo em prol da sustentabilidade.

Ao mencionar a crise financeira, a presidente afirmou que as incertezas que pairam sobre a economia mundial dão significado especial à conferência da ONU realizada no Brasil. "A tarefa que nos impõe a Rio+20 é desencadear um movimento de ideias e processos absolutamente necessários para enfrentar os dias difíceis de parte da humanidade", declarou.

Para finalizar, baseando seu discurso no conteúdo do documento final da Rio+20, a presidente citou alguns pontos do texto, como a erradicação da pobreza e a inclusão social, elementos que considera fundamentais para firmar um planeta sustentável. Dilma ainda saudou o consenso dos diferentes países por um objetivo em comum, firmado com dificuldade após inúmeras reuniões entre os negociadores. “Este é o resultado de um grande esforço para avançar no futuro que queremos”, comemorou Dilma.

SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia gaúcha auxilia na investigação do caso de cárcere privado no Rio


Homem teria fugido com enteada de Porto Alegre e a mantido presa por 17 anos


A delegada Nadine Anflor, coordenadora das Delegacias Especializadas no Atendimento a Mulher do Rio Grande do Sul, foi designada para auxiliar a investigar o caso da mulher que teria sido sequestrada pelo padrasto em Porto Alegre e mantida em cárcere privado durante 17 anos no Rio de Janeiro. O homem teria fugido quando ela ainda era uma menina, com 11 anos. Hoje, ela tem 28. Durante esse período, a vítima sofreu abusos sexuais. Nessa terça-feira, o homem foi preso pela polícia fluminense em Itaboraí, na região Metropolitana do Rio, sob coordenação do delegado Wellington Pereira Vieira, da 71º Delegacia de Polícia.

“A pedido do delegado do Rio, nós estamos auxiliando a investigação ouvindo algumas testemunhas no Rio Grande do Sul. Não existe inquérito”, explicou a delegada. Nesta quarta-feira, ela ouviu dois familiares do suspeito. No entanto, preferiu não dar detalhes dos testemunhos. Para esta quinta-feira, está previsto o depoimento da mãe da vítima. “Conforme for necessário, nós vamos continuar prestando assistência à polícia do Rio com nosso trabalho aqui. Por enquanto, vamos apenas ouvir as testemunhas e encaminhar as oitivas para o delegado responsável”, detalhou a delegada. Segundo ela, o conteúdo dos depoimentos serão enviados ao Rio ainda nesta semana.

Padrasto teria tido três filhos com a enteada

O caso que mobilizou as polícias fluminense e gaúcha começou em 1995, quando o homem teria raptado a enteada e fugido com ela para o Rio de Janeiro. Lá, ele a manteve em cárcere privado, sem contato social e sem estudo. Além disso, durante esse período, o homem teria cometido abusos sexuais contra a jovem. Das relações, nasceram três crianças - dois meninos e uma menina.

A polícia descobriu o caso depois que a vítima teria ido a uma delegacia do Rio relatar que a filha estava sofrendo abusos. Após prestar depoimento aos investigadores, ela teria confessado ter sido sequestrado e forçada a manter relações sexuais com o padrastro. O homem está preso temporariamente por estupro, cárcere privado e lesão corporal qualificada.

MPU

Gurgel vai apurar ameaças à procuradora do Caso Cachoeira


Léa Batista teria recebido e-mail acusando-a de ter sido "muito dura no caso" e alegando que ela incriminou pessoas inocentes


Gurgel vai apurar ameaças à procuradora do Caso Cachoeira<br /><b>Crédito: </b> Carlos Humberto / SCO / STF / CP
 
Gurgel vai apurar ameaças à procuradora do Caso Cachoeira
Crédito: Carlos Humberto / SCO / STF / CP
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta quarta-feira que o Ministério Público está se mobilizando para apurar as supostas ameaças à procuradora Léa Batista, que atua na Operação Monte Carlo da Polícia Federal (PF). Ela foi uma das responsáveis pela denúncia que levou à prisão o contraventor goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de liderar um esquema de corrupção, tráfico de influência e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste do país.

“Estamos movimentando toda a nossa estrutura para que ela tenha o apoio necessário e, se for o caso, pedir o apoio da Polícia Federal”, disse Gurgel, ao se pronunciar pela primeira vez sobre o caso durante intervalo da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador disse que irá entrar em contato com a procuradora assim que deixar a sessão.

Segundo Gurgel, que também preside o Conselho Nacional do Ministério Público, a instituição fará uma avaliação sobre os reais riscos pelos quais passam os procuradores para saber se há necessidade de reforço na segurança ou se a estrutura existente é suficiente. “O Ministério Público não pode correr o risco de ser surpreendido em razão de alguma ameaça”.

Léa e Daniel Resende são os representantes do Ministério Público na Operação Monte Carlo, em Goiás, enquanto o procurador Carlos Alberto Vilhena gerencia os desdobramentos do caso no Tribunal Regional Federal da Primeira Região, em Brasília. Gurgel disse que não tem notícia de que os outros procuradores do caso tenham sofrido ameaças.

Segundo nota divulgada pela Associação Nacional dos Procuradores da República, Léa recebeu um e-mail anônimo na semana passada com referências à Operação Monte Carlo. A mensagem dizia que a atuação da procuradora foi muito dura no caso, incriminando pessoas que não tinham culpa, enquanto a família de Cachoeira continuava explorando jogos ilegais em Goiás mesmo depois da prisão dele.

terça-feira, 19 de junho de 2012

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Servidores do Itamaraty entram em greve



Pela primeira vez na sua história, o Itamaraty enfrenta, a partir desta segunda-feira, 18, uma greve dos seus servidores. Oficiais de Chancelaria, Assistentes de Chancelaria e, de acordo com o sindicato da categoria, até mesmo alguns diplomatas decidiram pela paralisação em uma assembleia realizada em Brasília, que contou com a participação, via redes sociais, de funcionários de fora do País.

Pelo menos 60 postos no exterior, incluindo o atendimento consular em Paris, Roma, Londres, Nova York, Los Angeles e Washington serão afetados. Às vésperas das férias de julho, o problema pode repercutir diretamente nos milhares de brasileiros que devem viajar para o exterior nos próximos dias e nos estrangeiros que virão ao Brasil. Uma das poucas atividades que não serão prejudicadas pela greve é a organização da Conferência Rio +20.

A decisão da assembleia ressalta que o os funcionários que estão na organização do encontro de mais de 150 chefes de Estado, que termina no final dessa semana, será preservado. Nele estão mais de 200 diplomatas, oficiais e assistentes. Dos cerca de 500 que ficaram em Brasília, 300 participaram da assembleia.

Os oficiais e os assistentes de chancelaria são, normalmente, os responsáveis pelas funções administrativas das embaixadas, consulados e também da sede do ministério, em Brasília. O trabalho inclui também o atendimento direto ao público, o atendimento telefônico das unidades consulares e até mesmo a emissão de novos passaportes - que, apesar de ser autorizada pelos diplomatas, passa pelas mãos dos oficiais. O Itamaraty admite que durante o período da greve, o trabalho poderá ficar mais lento e terá que ser assumido pelos diplomatas.


De acordo com o SindItamaraty, que representa todas as categorias de servidores do chamado Serviço Exterior Brasileiro, o que os funcionários querem é a equiparação com os salários mais altos das carreiras de Estado. No caso dos diplomatas, os vencimentos subiriam pouco: dos atuais R$ 12.960, em início de carreira, para os R$ 13,6 mil de um auditor fiscal. O salário final passaria de R$ 18.470 para R$ 19.689, os vencimentos de um delegado da Polícia Federal.

Os maiores aumentos seriam para os Oficiais e Assistentes. Os primeiros, que hoje recebem inicialmente R$ 6,3 mil, passariam para a segunda categoria de vencimentos de nível superior do governo federal, R$ 12.960. Os assistentes passariam à primeira categoria dos cargos de ensino médio, saindo de um salário R$ 3,1 mil para R$ 5,8 mil - em valores de hoje, já que a maior parte das categorias classificadas nessas faixas também hoje pede reajustes, que os servidores do Itamaraty também pretendem receber.

Em uma carta enviada ao ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, no dia 14 deste mês, os servidores informavam sobre a possibilidade de greve e suas reivindicações, que estão sendo negociadas com o Ministério do Planejamento. Até agora, no entanto, não houve nenhum sinal positivo. Os servidores já haviam feito uma paralisação no dia 30 de maio, mas as negociações não avançaram. A greve é por tempo indeterminado, mas uma nova assembleia foi marcada para sexta-feira com a intenção de avaliar alguma proposta do Planejamento, se houver.
Texto extraído de: Jornal O Estado de São Paulo

EDUCAÇÃO


Estilac integra a luta pela federalização da Urcamp e aponta a mobilização das comunidades
José Manosso | PT 11:00 - 04/05/2005
O deputado Estilac Xavier, membro da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e da Comissão de Finanças da Assembléia do RS, assinou, juntamente com os deputados Fabiano Pereira e Adão Villaverde, o requerimento para constituição de Comissão de Representação Externa para tratar da Federalização da Urcamp.
Durante roteiro que realizou nas regiões da Fronteira Oeste, Campanha e Missões, o deputado Estilac travou debates com os mais variados segmentos sobre a importância de uma universidade pública naquela região e recolheu diversos posicionamentos importantes. Em São Luiz Gonzaga, o médico Afrânio Dornelles está organizando a mobilização; na cidade de Bagé, é o vereador Paulo Parera; em Quaraí é o presidente da Câmara, vereador Mário Correa; na Barra do Quaraí, a luta tem como incentivadores o prefeito Maher Jaber e os cinco vereadores do PT: o presidente da Câmara, Carlos Alberto Rosa (Canjica), Rogério Blanco Neto, Valdemar Alves, Acilon Gonçalves, Idelcio Rodrigues; em Uruguaiana, o vereador Rogério Moraes; em Aceguá, Odete Ribeiro e Reovaldo Rodrigues estão mobilizando o município; em Dom Pedrito, é o vereador José Correa; e em São Borja, a mobilização está sendo conduzida pelo vice-prefeito, Rene Ribeiro juntamente com o vereador Carmelito do Amaral.
"A questão é de alta relevância social e a repercussão é muito grande, assim como será a mobilização", afirmou Estilac.
Para o parlamentar o assunto deve ser tratado de maneira muito séria, pois não se pode criar expectativas falsas. Considera que a luta por uma universidade pública é a forma correta e adequada. "Com este entendimento fiz contato com a direção da Urcamp e, através do professor-reitor, Arno Cunha, reuni com a comissão de pró-reitores que está encaminhando o debate, em conjunto com o prefeito Luiz Fernando Mainardi, o deputado federal Paulo Pimenta e o ministro da Educação, Tarso Genro", ressaltou.
Estilac colocou o seu mandato à disposição e a serviço da luta pela universidade pública na Região e, com as tratativas em curso, a própria federalização da Urcamp que tem oito campis na Fronteira Oeste e Campanha: Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, São Borja, São Gabriel e Santana do Livramento.
Reforçando a sua convicção de que não se pode agir de forma aventureira o deputado do PT contatou e reuniu com o ministro da Educação, juntamente com o prefeito de Bagé, Luiz Fernando Mainardi, aonde expôs a sua opinião a respeito de como tratar a luta da federalização. “Fui incentivado pelo ministro Tarso Genro à mobilização que foi claro e incisivo: não façam promessa. Lutem pelo direito! Esta é também a minha posição", enfatizou Estilac.
A constituição da Comissão de Representação Externa é um passo importante e reforça a reunião ocorrida na Prefeitura Municipal de Bagé, no último sábado, com o prefeito Mainardi, o deputado Paulo Pimenta, o vereador Paulo Parera, o reitor Arno Cunha e juntamente com o colegiado de pró-reitores aonde foi discutido um plano de trabalho e de luta pela federalização da Urcamp.
"Afirmei aos presentes que contem com a bancada do PT para o movimento, dada a importância social, educacional, política e econômica da proposta cuja repercussão se sente por onde se passa", concluiu.
Na reunião da prefeitura também compareceram os deputados petistas Adão Villaverde e Mirriam Marrone.

© Agência de Notícias
Tel. (51) 3210-2044 / 3210-1255
Fax. (51) 3210-7798
redacao@al.rs.gov.br

segunda-feira, 18 de junho de 2012

POLÍTICA


 
Os servidores técnicos administrativos e os professores dos institutos federais de educação tecnológica oficializam amanhã (18) o movimento de greve em todo o país, com a instalação do Comando Nacional de Greve. Formado por representantes estudais, o órgão sindical será responsável pelas negociações com o governo.

Liderado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), o movimento atuará em conjunto à greve dos professores das instituições federais de ensino superior, parados há um mês.

A categoria reivindica, entre outros pontos, a reestruturação das carreiras técnicas e dos docentes, a democratização das relações de trabalho e a aprovação da carga horária de 30 hora para os técnicos administrativos.

De acordo com a secretaria adjunta de Comunicação do Sinasefe, Eugênia Martins, a categoria vinha negociando com o governo para evitar a greve. Contudo, como não houve avanço nas tratativas, várias instituições de ensino técnico decidiram paralisar suas atividades na semana passada.

“O que está travando as negociações é que o governo está tratando de forma diferenciada os [servidores] administrativos e os professores. Além disso, o governo ofereceu uma proposta para os professores, que não atende às reivindicações, mas nenhuma para os servidores administrativos”, disse Eugenia à Agência Brasil.

Na próxima terça-feira (19), junto com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), representantes do Sinasefe vão se reunir com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, para negociar as reivindicações das categorias em greve.
Texto extraído de: Agência Brasil

POLÍTICA

A presidente da República, Dilma Rousseff, aposta na Lei de Acesso à Informação e na divulgação dos salários de cada servidor público ainda este ano para conseguir segurar as pressões por reajustes nos próximos anos e estabelecer uma política que corrija as distorções entre as carreiras dos três Poderes. “A alternativa do governo é jogar com a opinião pública”, concorda o economista Raul Velloso. “O governo criou uma armadilha, pagando altos salários, que não consegue desmontar. Tenho a esperança de que a divulgação das remunerações totais sirva para coibir novos aumentos”, afirma Velloso.

Na edição desta semana, a revista inglesa The Economist classificou de “roubo” os altos salários pagos a uma parcela dos servidores públicos brasileiros, muito acima dos da iniciativa privada e de quaisquer parâmetros internacionais. Velloso observa que o problema é criado a partir dos Poderes, que têm autonomia pela Constituição para propor reajustes, como o Legislativo e o Judiciário, além do Ministério Público da União.

A fatia do gasto com servidores ativos desses dois Poderes e do MPU, informa, saltou de 6,9% de 1988, ano da promulgação da Constituição, para 25,7% no fim de 2011. A Câmara e o Senado são os que mais têm reajustado os salários nos últimos anos, sem contar os ganhos extras com gordas funções gratificadas, ocupadas por dois terços deles, e as gratificações dobradas nos meses de fevereiro, junho e dezembro.
Texto extraído de: Correio Brasiliense

SUSTENTABILIDADE

Rio+20 será um fracasso se não houver consenso, diz diretor da ONU


Nikhil Seth admitiu, no entanto, que está otimista com o texto


O diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável, Assuntos Econômicos e Sociais da Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade, Rio+20, Nikhil Seth, disse que se não houver consenso em torno do texto final, a conferência será considerada um fracasso internacional. A declaração foi dada em entrevista coletiva concedida à imprensa, na tarde desta segunda-feira no Riocentro, onde estão ocorrendo as negociações em torno do documento.

“É um processo político. Todos estão envolvidos em criar o futuro que queremos. Se, hipoteticamente, não se chegar a um acordo, isso será um fracasso coletivo, do sistema internacional”, disse Seth, ao ser perguntado se o fracasso das negociações lideradas pelo Brasil poderia ser considerado um fracasso brasileiro.

Seth disse, no entanto, que está otimista de que haverá um consenso em torno do documento e que esse será um bom texto. “O fato de termos um texto que nos dará uma direção para onde devemos ir já é uma boa conquista”, afirmou Seth.

Por meio de mensagem lida pelo porta-voz da conferência, durante a entrevista, o secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, disse acreditar que a disposição das delegações em trabalhar duro em torno do documento para conclui-lo nesta segunda-feira será bem sucedida. “Delegados concordaram que o Brasil produziu um texto coerente e consolidado.”

Também em entrevista coletiva, o ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Peter Altmeier, disse, nesta segunda-feira, que o texto que está sendo negociado traz avanços substanciais, mas que ainda há espaço para melhorá-lo. Segundo ele, o documento poderia ser ambicioso, por exemplo, no que se refere aos oceanos.

Fonte: CPC

CONCURSO E FRAUDE

Polícia investiga suposta fraude em concursos públicos no interior do Estado


Objetivo é comprovar se houve venda de gabaritos durante os certames


A Polícia Civil de Santa Maria, no Centro do Estado, investiga supostas fraudes em concursos públicos realizados nos municípios de Formigueiro e Nova Palma, e de Coronel Bicaco, no Norte gaúcho. A informação foi confirmada pelo delegado Sandro Meinerz. Ele relata que está cruzando informações já recebidas e de depoimentos ouvidos por envolvidos no caso, a fim de coletar provas que identifiquem se houve venda de gabaritos.

"Queremos comprovar o modus operandi da fraude. A ideia é averiguar se há paralelo entre os municípios", revelou o delegado. Segundo ele, o filho do prefeito de uma cidade foi aprovado no concurso de outra. Meinerz acrescenta ainda que a investigação em Formigueiro já está mais adiantada. Há dois meses, a polícia ouve envolvidos no caso.

Outra investigação em andamento ocorre no município de Coronel Bicaco. A polícia apurou que os gabaritos das provas teriam sido vendidos por R$ 4 mil para favorecer determinados candidatos.

Outro inquérito que apura supostas irregularidades em um concurso da prefeitura de Itati já foi remetido à Justiça. O delegado Adriano Koehler Pinto indiciou 38 pessoas por prática dos crimes de estelionato, formação de quadrilha, coação no curso do processo e fraude em licitação.

Fonte: CPC

EDUCAÇÃO

Greve dos professores federais completa um mês


DA AGÊNCIA BRASIL

A greve dos professores das universidades federais completa um mês neste domingo sem nenhuma perspectiva para o fim do movimento. O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira (19) uma proposta para o plano de carreira dos docentes.
Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) avalia que a greve não será encerrada, mesmo se a proposta for considerada boa.
"Esperamos que o governo pare de enrolar e apresente uma proposta concreta. Esperamos que haja algo objetivo para que, a partir daí, possamos iniciar um processo de negociação. O fim da greve sequer está na nossa pauta", disse o primeiro-vice-presidente da Andes, Luiz Henrique Schuch.
Segundo ele, apesar dos transtornos causados pela greve, o movimento tem recebido apoio da sociedade. "Temos recebido uma resposta de acolhimento por parte da sociedade. Esse é um movimento vitorioso porque a sociedade não se engana mais com discursos vazios. A sociedade está percebendo que a pior crise do país é a da falta de políticas públicas para a educação", argumentou Schuch.
Na última terça-feira (12), o governo federal chegou a pedir, sem sucesso, uma "trégua" de 20 dias aos professores federais para continuar as negociações.
O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que o governo se comprometeria a apresentar ao fim desse prazo uma proposta para solucionar o impasse em torno da reestruturação da carreira, principal reivindicação dos professores.
Além de não concordar com a "trégua", os grevistas criticaram a postura do governo. "Estamos, desde o segundo semestre de 2010, esperando propostas concretas do governo para podermos conversar com a categoria e isso não aconteceu. Não deu para acreditar que o governo chegou falando em "trégua". Foi uma coisa fora da realidade."
A greve já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. Também em busca da reestruturação de carreira, os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir de amanhã (13), entre docentes e técnicos. A paralisação deve atingir 40 mil servidores.