segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

DAER

Governador anuncia nome do novo diretor-geral do Daer

Engenheiro Carlos Eduardo de Campos Vieira assumirá comando da autaquia

Governador anunciou nome do novo diretor do Daer hoje<br /><b>Crédito: </b> Cláudio Fachell / Palácio Piratini / Divulgação / CP
Governador anunciou nome do novo diretor do Daer hoje
 
O governador do Estado Tarso Genro anunciou o nome do novo diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer): o engenheiro Carlos Eduardo de Campos Vieira, 50 anos. O anúncio foi feito durante lançamento da Semana de Interiorização do governo, que vai percorrer 17 municípios a partir desta segunda-feira.

O engenheiro ocupará o lugar de José Francisco Thormann,
exonerado por Tarso e denunciado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (CREA/RS) por não possuir requisito legal para ocupar o cargo, já que a legislação exige título de nível superior na área de engenharia. A exoneração ocorreu uma semana depois do afastamento do secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque (PSB), que, entre questões políticas e pessoais, alegou como o principal motivo da saída a má relação com o ex-diretor-geral do Daer.

Tarso afirmou que está ocorrendo uma reorganização completa da estrutura de licitações e do Daer, sob orientação do Ministério Público. "Temos que desobstruir alguns gargalos que são originais da máquina. Agora, essa desobstrução é mais lenta do que a gente quer e tem que obedecer alguns parâmetros legais", explicou.

Vieira trabalhou nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal; em administrações petistas em Porto Alegre; e, por último, na Secretaria de Planejamento de Canoas.

Interiorização


O governador Tarso Genro vai percorrer 1,7mil quilômetros de rodovias no interior do Estado em um ônibus caracterizado com as cores do Rio Grande do Sul. Durante seis dias, a caravana vai visitar obras e prestar contas à população a respeito dos programas em andamento. "Nosso programa é muito amplo e nossa ambição é maior. Nós queremos chegar, nos próximos dois anos, a uma avaliação positiva de 75%, 85%", declarou o governador.


Ônibus caracterizado com as cores do RS levará Tarso ao interior do Estado / Foto: Claudio Fachel / Palácio Piratini / CP


Fonte: cpc

CORRUPÇÃO

Governo cortará na própria carne se preciso, diz Carvalho


Ministro da Secretaria Geral da Presidência afrmou que combate à corrupção é prioridade no País



O ministro da Secretaria Geral da Presidência Gilberto Carvalho, afirmou que o combate à corrupção continua sendo prioridade no País e que o governo Dilma Rousseff não hesitará em "cortar na carne" para punir os envolvidos em malfeitos. "Cortaremos na carne, doa a quem doer. Sempre foi assim, desde o governo Lula e continua sendo", garantiu o ministro.

Sem se referir diretamente à Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que desmantelou um esquema de compra de pareceres fraudulentos no governo, Carvalho disse que hoje as instituições têm autonomia para investigar e punir os envolvidos em corrupção, ao contrário, segundo ele, do que ocorria no governo Fernando Henrique Cardoso. "No governo Fernando Henrique não havia essa autonomia. Antes havia ''engavetador geral da República''. Com o presidente Lula começamos a ter um procurador, com toda liberdade", disse o ministro, em resposta às críticas do ex-presidente sobre as últimas denúncias de corrupção.

Segundo Carvalho, a atuação firme da Polícia Federal, do Ministério Público e da Controladoria Geral da União (CGU) que resultam em condenações na Justiça, pode parecer que há mais corrupção. Mas o que há, na verdade, segundo o ministro, é autonomia e independência das instituições e fiscalização e controle. "A PF que é hoje cantada em prosa e verso por sua independência só passou a ser independente no governo do presidente Lula e continua assim no governo da presidente Dilma, cortando na nossa própria carne, quando necessário", disse ele.

"A CGU nunca teve liberdade para agir como tem agora, portanto a impressão de que há mais corrupção agora não é real", ressaltou. O que há agora, segundo o ministro "é que as coisas não estão mais debaixo do tapete". "A PF e os órgãos todos de vigilância e fiscalização estão autorizados e com plena liberdade para agir. Não é uma autonomia que nasceu do nada, porque antes não havia essa autonomia. No governo FHC não havia autonomia. Agora há".

Referindo-se às punições de dirigentes do governo por envolvimento em atos de corrupção, Carvalho disse que "tudo isso é saudável, mesmo quando cortam na nossa carne". "É o resultado do avanço da democracia", disse Carvalho, ao chegar nesta segunda-feira para o seminário "Desafios da Construção de Democracia no Mercosul", promovido pelo governo brasileiro e por organizações sociais.
 
Fonte: cpc