quarta-feira, 5 de setembro de 2012

POLÍTICA



Avaliação de Dilma fica estável


Governo da petista é avaliado como ótimo ou bom por 62%, índice similar ao de março (64%)

Após atingir seu mais alto índice em março deste ano, a avaliação do governo Dilma Rousseff oscilou para baixo, dentro da margem de erro, e agora é aprovada por 62% dos brasileiros. Completando 1 ano e 8 meses de governo em agosto, a gestão da petista é visto como regular por 30% (ante 29% em março) e como ruim ou péssimo por 7%, taxa de desaprovação que era de 5% no último levantamento.

Na comparação com o levantamento anterior, a aprovação ao governo Dilma caiu na região Sul (de 61% para 54%), no Norte e Centro-Oeste (de 71% para 61%), e entre aqueles com curso superior (de 64% para 52%). A petista mantém seu índice aprovação tanto entre aqueles que dizem ter conhecimento do julgamento do mensalão quanto entre os que afirmam estar bem informados sobre o assunto.

De 1 a 10, a nota média atribuída ao governo da petista em agosto fica em 7,4 (em março, era 7,5).

fonte: data folha

ELEIÇÕES 2012 - SÃO PAULO

Opinião Pública - 31/08/2012

Para eleitor, Russomanno defenderá os pobres, e Serra, os ricos


Visto como o mais inteligente, tucano também é indicado como o que mais promete o que não pode cumprir

Segundo colocado na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra (PSDB) tem uma imagem contraditória diante dos eleitores paulistanos: é visto como o mais inteligente e o mais preparado para ser prefeito, mas também como o que mais faz promessas que não pode cumprir e o que mais defenderá os ricos. Seu principal adversário até o momento, Celso Russomanno (PRB), é tido como o que mais defenderá os pobres e o mais moderno e inovador, revela pesquisa Datafolha feita nos dias 28 e 29 de agosto com 1069 eleitores da capital paulista.

De forma geral, Serra é o nome de maior destaque, seja em atributos positivos, seja em atributos negativos. Quando questionados quais dos candidatos é o mais preparado para ser prefeito, de modo geral, 36% apontam o tucano (ele tem 22% das intenções de voto), 24% indicam Russomanno (31% de intenções de voto), 12% apontam o petista Fernando Haddad (14% das intenções de voto) e 5% optam pelo candidato do PMDB, Chalita (5% das intenções de voto), entre outras indicações.

Ex-ministro da Saúde, o candidato do PSDB também é visto por 43% dos eleitores como o mais preparado para cuidar dessa área em São Paulo. Em seguida são apontados Russomanno (17%), Haddad (9%) e Chalita (5%), entre outros. Serra é o mais apontado neste item inclusive entre aqueles que dizem ter o PT como partido preferido (34%, ante 24% para Haddad).

Na área de educação, as opiniões são mais divididas: 26% consideram Serra o mais preparado para cuidar dessa área, enquanto 18% indicam Russomanno, 14%, Haddad, e 11%, Chalita. Entre os eleitores com curso superior, 23% apontam Serra, 17%, Haddad, ex-ministro da Educação, e 17%, Chalita, ex-secretário do Estado da Educação. Russomano fica com 14% nesse segmento.

Para cuidar da área do transporte, os mais preparados são Serra (23%), Russomanno (19%) e Haddad (15%), segundo os eleitores. Um em cada cinco eleitores (20%), porém, não soube apontar um candidato preparado para cuidar dessa área. Também foi perguntado a eles sobre o trânsito, com resultado similar ao verificado em transporte: 21% apontam Serra como o mais preparado para cuidar dessa área, enquanto 19% apontam Russomanno, e 12%, Haddad. A fatia de eleitores que não soube responder, nesse caso, ficou em 23% (entre os eleitores com ensino fundamental, 30%).

O Datafolha também consultou os eleitores sobre qual candidato, se eleito, mais defenderá os ricos, e também qual mais defenderá os pobres. No caso dos mais pobres, Russomanno é apontado por 30% como o que mais defenderá essa camada da população. A seguir aparecem Haddad (14%), José Serra (13%), Soninha (5%) e Gabriel Chalita (5%). Disseram que nenhum deles irá defender os pobres 14%, e 12% não souberam responder. Quanto à defesa dos mais ricos, Serra aparece com destaque: 47% apontam que o tucano defenderá esse segmento, caso eleito. Com índices menores aparecem ainda Haddad (6%), Russomanno (4%) e Chalita (4%). A fatia dos que não souberam responder é de 20%. Entre os eleitores de 25 a 34 anos, 58% avaliam que Serra será o defensor dos mais ricos.

Para 30%, Serra também é o candidato que faz mais promessas que não pode cumprir. Outros 17% dizem que todos os candidatos fazem mais promessas do que podem cumprir. Em seguida aparecem Haddad (7%), Paulinho da Força (7%), Russomanno (6%), Levy Fidelix e Soninha (5%, cada), entre outros menos citados. Entre os eleitores de 25 a 34 anos, fica acima da média a taxa dos que apontam Serra como aquele que faz mais promessas do que pode cumprir (37%). No segmento dos eleitores com mais de 60 anos, porém, esse índice fica abaixo da média (20%).

O tucano também é visto pelo eleitorado como o mais inteligente, realizador e autoritário entre os candidatos. Na questão sobre o mais inteligente, 33% apontaram Serra, que é seguido por Russomanno (22%), Haddad (9%) e Chalita (7%). Entre os mais ricos, os índices de Serra são ainda maiores, de 44% para aqueles com renda mensal familiar de 5 a 10 salários, e de 47% para aqueles com renda superior a 10 salários mínimos. Para o candidato mais realizador, Serra recebeu 32% dos apontamentos, o dobro de Russomanno (16%). O candidato do PT fica com 7% nesse atributo, no mesmo patamar que Chalita (5%). O ex-governador ainda é visto como o mais autoritário (36%), atributo no qual é novamente seguido pelo candidato do PRB (13%) e Haddad (6%).

Questionados sobre qual candidato é o mais indeciso, um em cada três eleitores (33%) não soube responder. As indicações, nesse caso, dividiram-se entre Serra (12%), Soninha (10%), Paulinho da Força (7%), Fidelix (6%), Haddad (5%), Eyamel (5%), Chalita (5%) e Russomanno (4%), entre outros. No eleitorado mais jovem, de 16 a 24 anos, um índice acima da média (20%) aponta o candidato do PSDB como o mais indeciso.

Sobre o candidato mais moderno e inovador, quem aparece na frente é Russomanno, indicado por 22%. Em seguida vêm Haddad (13%), Serra (12%) e Chalita (12%) e Soninha (7%), entre outros. No segmento de eleitores com nível superior, 18% consideram Chalita o mais moderno e inovador. De forma geral, 21% não souberam responder a essa questão, taxa que sobe para 29% entre aqueles com renda mensal familiar de até 2 salários mínimos e para 31% entre os que estudaram até o nível fundamental.

ELEIÇÕES 2012

Eleições2012 - 28/08/2012

Após início do horário eleitoral, Fortunati (PDT) e Manuela (PC do B) empatam na disputa por Porto Alegre


Com 36%, atual prefeito é seguido de perto por candidata do PC do B, que tem 32%

A primeira pesquisa Datafolha em Porto Alegre após o início do horário eleitoral mostra um cenário disputado pela prefeitura da capital gaúcha, com os dois principais candidatos, José Fortunati (PDT) e Manuela D’Ávila (PC do B), em situação de empate técnico. Atual prefeito, Fortunati tem 36% das intenções de voto, índice que, considerando a margem de erro de 3% para mais ou para menos, coloca-o no mesmo patamar que a deputada do PC do B, que aparece com 32%. Essa vantagem, hoje apenas numérica, já foi maior: em pesquisa concluída em 20 de julho, Fortunati aparecia com 38% da preferência do eleitorado, ante 30% de Manuela.

Em seguida aparecem Villa (PT), com 7% (ele tinha 3% na pesquisa de julho); Roberto Robaina (PSol), com 2%; e Wambert di Lorenzo (PSDB), com 1%. O candidato Erico Correa (PSTU) não atingiu 1% das indicações de voto, e Jocelin Azambuja (PSL) não foi citado. Uma fatia de 14% não soube se posicionar em relação aos nomes apresentados (índice estável em relação a julho, 15%), e outros 7% declararam votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos na disputa (eram 10% no mês passado).

Foram ouvidos 827 eleitores de Porto Alegre, com 16 anos ou mais, nos dias 28 e 29 de agosto de 2012. A margem de erro máxima, para o total da amostra, é de três pontos percentuais, para mais ou para menos

Na análise de acordo com a faixa etária dos eleitores, Manuela leva vantagem entre os mais jovens, de 16 a 24 anos (39% a 31%) e entre aqueles que têm de 25 a 34 anos (41% a 28%). A maior vantagem de Fortunati para Manuela está na fatia dos eleitores mais velhos, com 60 anos ou mais, na qual ele alcança 51% (ante 19% da deputada).

Na pesquisa de voto espontânea, em que os nomes dos candidatos na disputa não são apresentados aos eleitores, Fortunati aparece com 25% (ante 19% na pesquisa anterior) e Manuela D’Ávila é citada por 24% (ante 11% na pesquisa anterior). Em seguida aparecem Villa (3%) e candidato do PT (1%). A fatia dos que não souberam citar espontaneamente nenhum nome soma 36% (ante 57% em julho). Os que afirmam votar em branco, nulo ou em nenhum candidato são 7%.

FORTUNATI E MANUELA TAMBÉM EMPATAM EM 2º TURNO

Em um eventual segundo turno disputado entre Fortunati e Manuela D’Ávila, ambos teriam a preferência de 43% dos eleitores de Porto Alegre. O índice dos que declararam votar em branco ou nulo alcança 7%, e 8% não souberam responder. Nessa situação, Manuela leva vantagem entre os mais jovens (54% a 35%) e entre os eleitores de 25 a 34 anos (52% a 33%), enquanto o atual prefeito lidera entre os mais velhos (58% a 27%). Fortunati também abre vantagem sobre Manuela no eleitorado com nível superior (49% a 39%) e entre os mais ricos, com renda superior a 10 salários mínimos (52% a 39%). Entre os que dizem optar por Villa no primeiro turno, 64% indicam votar na deputada em Manuela em um eventual segundo turno entre ela e Fortunati, que fica com 25% dessas indicações. Entre os que dizem ter o PT como partido de preferência, há um empate: 48% declaram votar na deputada do PC do B em eventual segundo turno, e 43%, no atual prefeito.

REJEIÇÃO À VILLA É A QUE MAIS CRESCE

O candidato do PT, Villa, é rejeitado por 16% dos eleitores de Porto Alegre, que não votariam em seu nome para prefeito de jeito nenhum. Em levantamento realizado em julho, o petista tinha um dos menores índices de rejeição entre os candidatos (9%). Em patamar similar de rejeição aparece Manuela D’Ávila, em quem 15% não votariam de jeito nenhum (eram 19% em julho).

Líder nas intenções de voto, Fortunati tem taxa de rejeição de 12% (ante 14% na pesquisa anterior), índice idêntico ao registrado por Wambert di Lorenzo. Com índices similares de rejeição aparecem ainda Roberto Robaina (11%). Erico Correa (9%) e Azambuja (9%). Fica em 17% o índice dos que não souberam responder em quais candidatos não votaria. Uma fatia de 20% não rejeita nenhum deles (ante 16% em julho), e 7% rejeitam todos os candidatos na disputa.

À frente nas intenções de voto, Fortunati e Manuela também são os mais conhecidos pelos eleitores porto-alegrenses. Dizem conhecer o atual prefeito 98% (56% dizem conhecê-lo muito bem, 34%, um pouco, e 7%, só de ouvir falar). Em relação à candidata do PC do B, 97% dizem conhecê-la (51%, muito bem, 38%, um pouco, e 9%, só de ouvir falar). O candidato do PT, Villa, é conhecido por 69% (ante 38% de conhecimento em julho). Em seguida aparecem Robaina (53%), Azambuja (37%), Wambert di Lorenzo (27%) e Erico Correa (26%).