sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ECONOMIA

Justiça aceita pedido de recuperação judicial de empresas de Eike Batista

Companhias terão 60 dias para apresentar plano de recuperação

Companhias de Eike Batista terão 60 dias para apresentar plano de recuperação<br /><b>Crédito: </b> Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP Memória
Companhias de Eike Batista terão 60 dias para apresentar plano de recuperação 
Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP Memória

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) aceitou, nesta quinta-feira, pedido de recuperação judicial das empresas OGX Petróleo e Gás Participações S.A. e OGX Petróleo e Gás S.A., do empresário Eike Batista, sediadas no Brasil. As subsidiárias OGX Áustria e OGX Internacional, com sedes na Áustria e na Holanda, tiveram o pedido indeferido com base na ausência de fundamento jurídico para admitir a recuperação judicial em território brasileiro.

O juiz da 4ª Vara Empresarial da Capital, Gilberto Clovis Faria Matos, argumentou que "o Direito Pátrio não pode ser aplicado e muito menos a sua proteção jurídica pode ser concedida para uma empresa chinesa, coreana, tailandesa, austríaca ou holandesa, sob pena de violação da soberania da legislação pátria daqueles países ou absoluta inaplicabilidade sem o amparo legal".

Ele acrescentou que deferir o pedido das subsidiárias pode causar insegurança jurídica. "Tratar-se-ia de criar uma insegurança jurídica perante credores internacionais que não poderiam ter um julgamento de seus créditos apreciados por nossa legislação, ainda mais sem o amparo do nosso Direito".

O juiz determinou, ainda, que as empresas OGX Petróleo e Gás Participações S.A. e OGX Petróleo e Gás S.A. acrescentem a expressão "em recuperação judicial", em suas denominações. Com a decisão, cada uma deverá apresentar seu próprio plano de recuperação, no prazo de 60 dias, mesmo que sejam idênticos ou interdependentes, a serem analisados por seus respectivos credores. O juiz acrescentou que a OGX Petróleo e Gás Participações S.A. e a OGX Petróleo e Gás S.A. terão, pelo prazo de 180 dias, todas as ações e execuções em curso suspensas nas quais figurem como rés.

Para efeito da nomeação do administrador judicial a empres a Delloite Touche Tohmatsu será intimada para que apresente sua proposta de honorários no prazo de 24 horas. Após a apresentação, o juíz aguardará que as empresas requerentes se manifestem, em um prazo de 24 horas, assim como o Ministério Público, para proferir sua decisão.


 



Fonte: Agência Brasil

 

GRAMMY LATINO - 2013

Roberto Carlos ganha prêmio de melhor música no Grammy Latino

Banda Jota Quest venceu na categoria álbum de rock

Roberto Carlos ganha prêmio de melhor música no Grammy Latino<br /><b>Crédito: </b> Martin Bernetti / AFP / CP
Roberto Carlos ganha prêmio de melhor música no Grammy Latino 
Crédito: Martin Bernetti / AFP / CP

O cantor Roberto Carlos e o grupo Jota Quest foram premiados nas categorias destinadas à música brasileira na 14ª edição do Grammy Latino, celebrada no hotel Mandalay em Las Vegas na noite dessa quinta-feira. Roberto Carlos venceu com "Esse cara sou eu", na categoria melhor música, enquanto o Jota Quest levou o prêmio de álbum de rock por "Ao vivo: Rock in Rio". 

Os outros premiados nas categorias brasileiras foram: "Salve Gonzagão 100 anos" (álbum de raízes), "Redescobrir - Ao Vivo", de Maria Rita (MPB), "Eletrosamba - Ao Vivo", de Alexandre Pires (samba e pagode), "Ao vivo em Floripa", de Victor e Leo (música sertaneja), "Músicas para churrasco Vol. 1 Ao Vivo", de Seu Jorge (pop), e "Profeta da esperança", de Kleber Lucas (álbum de música cristã). Nas categorias gerais, Draco Rosa, Carlos Vives e Marc Anthony foram os principais vencedore s, com os prêmios de Álbum do Ano, Canção do Ano e Gravação do Ano.

Confira os vencedores nas principais categorias do Grammy Latino:

Álbum do ano: Vida, Draco Rosa
Gravação do ano: "Vivir Mi Vida", de Marc Anthony
Artista Revelação: Gaby Moreno 
Canção do ano: "Volví A Nacer", de Andrés Castro & Carlos Vives 
Álbum pop vocal contemporâneo: "La Música No Se Toca", de Alejandro Sanz 
Melhor interpretação urbana: "Echa Pa'llá (Manos Pa'rriba)", de Pitbull con Papayo
Álbum de salsa: Sergio George Presents Salsa Giants, de Varios Artistas 
Álbum de música urbana: "Bruja", de Mala Rodríguez 
Álbum rock/pop:  "Transformación", de Beto Cuevas 
Álbum de rock: "Será", de La Vida Bohème 

 

Fonte: Cp

ENADE 2013

Quase 200 mil devem fazer Enade no domingo

Provas serão aplicadas em todos os estados a partir das 13h

O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2013 será aplicado no domingo em todas as unidades da Federação. Farão as provas 196,8 mil concluintes, matriculados em 904 instituições de Educação Superior. As provas, com quatro horas de duração, terão início às 13h e serão encerradas às 17h (de Brasília). Nos locais de provas, os portões serão abertos às 12h. Os participantes devem chegar com antecedência.

O estudante que deixar o local de prova antes de completar uma hora do início da aplicação estará impedido de assinar a lista de presença e será considerado ausente. Ele estará sujeito às mesmas consequências daqueles que não comparecerem e também ficará em situação irregular em relação ao exame. Além disso, somente poderá deixar a sala com o caderno de questões três horas após o início do exame

Nesta edição, será avaliado o desempenho dos estudantes de bacharelado em Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social e Zootecnia. O exame também avaliará os cursos de Tecnólogo em Agronegócio, Gestão Hospitalar, Gestão Ambiental e Radiologia.

O Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), criado em 2004. O objetivo é avaliar cursos de graduação a partir da verificação de competências, habilidades e conhecimentos desenvolvidos pelos alunos em sua formação, de acordo com as características do perfil profissional exigido. A divulgação do boletim de desempenho dos participantes do exame deste ano está prevista para o segundo semestre de 2014. A consulta ao local de prova deve ser feita na Internet, em http://enadeies.inep.gov.br.

Quem participa

• Estudantes de bacharelado com expectativa de conclusão do curso até julho de 2014.
• Estudantes de bacharelado com mais de 80% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição, encerrado em 16/8/2013.
• Alunos de cursos superiores de Tecnologia com expectativa de conclusão até dezembro/2013.
• Alunos de cursos superiores de Tecnologia que tenham concluído mais de 75% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição, encerrado em 16/8/2013.

Fonte: Correio do Povo

HISTÓRIA - JOHN F. KENNEDY - 50 ANOS

Os 50 anos do assassinato de John F. Kennedy

Em 22 de novembro de 1963, o presidente americano era alvejado em Dallas

Kennedy recebeu o presidente brasileiro Jango em Washington 
Crédito: CP Memória

Cinco décadas de dúvidas, polêmicas e teorias conspiratórias de todo tipo se seguiram a um dos maiores fatos do século XX: o audacioso assassinato, ocorrido no meio de uma multidão, do 35 presidente da história dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy. Dentre as várias teses que tentam explicar o crime, Jesse Ventura - ex-governador de Minnesota e autor do livro 'Mataram o Nosso Presidente' - destaca que Kennedy queria fazer as pazes com a União Soviética e que, por isso, tinha que ser impedido. 'Imagine como o mundo seria diferente se ele tivesse vivido, sem a Guerra do Vietnã e com o fim da Guerra Fria em 1965', destaca Ventura.

Lee Harvey Oswald, de 24 anos, apontado como o assassino de JFK, era um ex-marine americano. Preso pouco tempo depois do ocorrido, ele alegou que não tinha matado ninguém, que não passava de um chamariz. Dois dias depois, Lee foi abatido - também em público - enquanto era transferido da cadeia municipal para o presídio estadual. Em 1964, a Warren Commission concluiu que o ex-militar estava escondido no sexto andar de um depósito de livros, armado com uma espingarda com mira telescópica - e que agiu sozinho. À mesma conclusão chegaram, mais tarde, o FBI e o Departamento de Polícia de Dallas.

"Mataram o nosso presidente"

"Ouvimos um som de tiro e depois alguém gritou: 'A cabeça do presidente explodiu!'", conta James Tague, um vendedor de automóveis que ficou preso no engarrafamento devido à passagem do cortejo presidencial naquele 22 de novembro de 1963, uma sexta-feira, na cidade de Dallas, no Texas. Uma bala perdida o feriu levemente. "Ouvi um barulho de tiro, e algo raspou a minha bochecha direita. Um homem dizia, soluçando: 'A cabeça explodiu, a cabeça explodiu'. 'A cabeça de quem?', perguntou um policial. 'Do presidente."

Pierce Allman, diretor de programação da rádio WFAA, que então tinha 29 anos, havia decidido observar a passagem do presidente e da primeira-dama Jacqueline em carro aberto. "Ouvi dois 'bum', pensei em bombas. Kennedy age como se levasse as mãos ao pescoço, Jackie começa a gritar e, então, um terceiro disparo. Kennedy se sobressalta e cai de lado.'" "Vejo que as pessoas fogem, outras se jogam no chão protegendo os filhos. Há gritos, choro." Essas são as recordações do jornalista Hugh Aynesworth.

"Quando entro na sala número 1 da emergência, a senhora Kennedy está de pé ao lado da maca. Na minha opinião, o presidente já estava morto, tinha uma cor cinza azulado. Busco os sinais vitais, não encontro nenhum", diz Phyllis Hall, que era enfermeira do Hospital Parkland. O paciente "n 24.740, Kennedy, John F.", registrado às 12h38min, é declarado morto às 13h.

Primeira-dama, Jackie Kennedy, se desespera após disparos que atingiram o presidente / Foto: CP Memória

As muitas mulheres de JFK

Houve a glamourosa e impecável esposa Jackie e todas as outras: uma estrela de cinema, uma jovem estagiária, uma amante com ligações mafiosas e, sem dúvida, algumas profissionais do ramo. John F. Kennedy teve uma relação, no mínimo, complexa com as mulheres - fosse como um trunfo em sua corrida à Casa Branca, fosse como um meio de saciar sua libido. "Ele era charmoso e respeitoso com as mulheres de poder, aquelas que tinham influência, mas JFK tratava as jovens e lindas mulheres como objetos sexuais", ressalta o diretor do Centro de Política da Universidade da Virgínia.

A história de John Kennedy é inseparável da vida de Jackie, a jovem Jacqueline Bouvier, de família aristocrática, nascida em julho de 1929, e que continua a ser sinônimo de sofisticação e elegância mesmo vários anos após sua morte. A jornalista iniciante, de 24 anos, e o senador recém-eleito, de 36, casaram-se em 1953.

Jackie encorajou seu marido a escrever a obra ganhadora do Prêmio Pulitzer "Profiles in Courage", no período em que se recuperava de uma cirurgia nas costas. Ela também fez campanha ao seu lado, na disputa pela presidência contra o republicano Richard Nixon. Na Casa Branca, Jackie patrocinou as artes e a cultura e organizou prestigiosas recepções, conciliando o papel de primeira-dama com o de mãe de um casal - Caroline e John Jr., também chamado de John-John.

Em público, os Kennedy eram a imagem do perfeito casal americano. Na vida privada, não era bem assim. Seu affair com Marilyn Monroe é o mais conhecido, e entrou para a história o "Happy Bi rthday, Mr. President" cantado aos sussurros pela estrela de cinema em um jantar de gala de arrecadação de fundos para o Partido Democrata, em 1962. Segundo revelações do jornalista Christopher Anderson em um livro lançado neste ano, Jackie não apenas sabia do caso como convidou Marilyn a tomar seu lugar e ficar com "todos os problemas".

Família Kennedy no dia do funeral do presidente assassinado / Foto: CP Memória

Os grandes momentos na vida de JFK

• 29 de maio de 1917: Nasce em Brookline, perto de Boston (Massachusetts), John Fitzgerald Kennedy, o segundo dos nove filhos do empresário Joseph Patrick Kennedy e de Rose Fitzgerald, filha do prefeito de Boston. A família, muito rica, tem sua origem em imigrantes católicos irland eses.
• 1936-1940: Estuda em Harvard.
• 1941-1945: Apesar das dores nas costas crônicas - ele sofria da doença de Addison -, John Kennedy se alista na Marinha e participa na Segunda Guerra Mundial no Pacífico.
• 1946: Eleito pela primeira vez como representante democrata de Massachusetts.
• 1952: Eleito para o Senado, reeleito em 1958.
• 1953: Casa-se com Jacqueline Bouvier.
• 1960: Vence as primárias democratas.
• 1961: Toma posse depois de derrotar Richard Nixon, o candidato republicano. Ele se torna o presidente mais jovem dos EUA e o primeiro católico.
• 22 de novembro de 1963: É assassinado em Dallas.

 


Fonte: Correio do Povo