quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CINEMA

Catástrofe é retratada nas telonas em "Pompeia"

Roteiros são baseados no romance de Lord Edward Bulwer-Lytton

Catátrofe é tema de nova produção de Hollywood, atração no fim de semana no cinema <br /><b>Crédito: </b> Imagem Filmes / Divulgação / CP
Catátrofe é tema de nova produção de Hollywood, atração no fim de semana no cinema
Crédito: Imagem Filmes / Divulgação / CP
 

Os bem-nascidos de Pompeia tinham flamingo rosa e girafa no cardápio, quando a cidade foi soterrada por uma erupção do monte Vesúvio, no dia 24 de agosto do ano 79, segundo revelaram cientistas americanos em relatório apresentado na Itália. As ruínas de Pompeia, soterradas sob as cinzas do Vesúvio, são as mais bem conservadas de uma cidade daquela época romana. A catástrofe ganha vida no cinema, a partir desta sexta com a estreia de "Pompeia", de Paul W. S. Anderson, com Kit Harington, Emily Browning, Carrie-Anne Moss, Jessica Lucas, Jared Harris, Adewale Akinnuoye-Agbaje e Kiefer Sutherland. 


Ambientada no ano de 79 D.C., a fita focaliza a trajetória heroica de Milo (Harington), escravo que se tornou um poderoso gladiador. Ele vai lutar contra o tempo para salvar seu amor, Cassia (Browning), filha de um rico comerciante, prometida, contra a sua vontade, para um senador romano corrupto (Sutherland). Quando as lavas irrompem, Milo terá que lutar para sair rapidamente da arena a tempo de salvar sua amada da catástrofe que ameaça toda a cidade.

A catástrofe foi tema de fitas como "Os Últimos Dias de Pompeia", de Ernest B. S. Schoedsack em 1935; e com o mesmo título, em 1960, Mario Bonnard dirigiu Steve Reeves e Christine Kaufmann. Os roteiros tiveram base no romance de Lord Edward Bulwer-Lytton, no ano de 1834. O autor escreveu sua história inspirado na popular escultura do norte-americano Randolph Rogers, intitulada "Nydia, The Blind Flower Girl of Pompeii" (de 1856).

Fonte: CP

CINEMA


Com menos cenas de ação, Padilha lança novo "Robocop"

Filme que lidera bilheterias internacionais estreia em Porto Alegre nesta sexta

Robocop, do brasileiro José Padilha, estreia amanhã <br /><b>Crédito: </b> Sony Pictures / Divulgação / CP
Robocop, do brasileiro José Padilha, estreia amanhã
Crédito: Sony Pictures / Divulgação / CP

O diretor José Padilha chega nesta sexta-feira às telas brasileiras com o remake do cult dos anos 80 "Robocop". Aclamado com o filme "Tropa de Elite", neste seu primeiro projeto nos EUA, Padilha explora, no filme, preocupações existenciais e políticas próprias da atualidade. Em meio a tiros e efeitos especiais surge o debate sobre o lugar dos drones na sociedade civil. A produção já estreou em algumas regiões do mercado internacional, liderando bilheterias e colocando o nome do diretor carioca, 46 anos, em uma seleta lista mundial.

A ação de "Robocop" começa em Detroit no ano de 2028, com um programa de televisão do apresentador de ultradireita Pat Novak (Samuel L. Jackson), um aliado da OmniCorp, a mega corporação comandada por Raymond Sellars (Michael Keaton) que fabrica robôs-soldados.


Ao contrário do filme original de Paul Verhoeven, de 1987, nesta versão o exército americano já utiliza os robôs da OmniCorp nos combates no Oriente Médio, mas o uso civil das máquinas está proibido. Para satisfazer as inquietações do povo americano, Sellars encomenda a Dennett Norton (Gary Oldman), um cientista eticamente ambíguo, a produção de um policial com a precisão de um robô e as emoções de um ser humano. O resultado é o oficial Alex Murphy (Joel Kinnaman), gravemente ferido e com a cabeça amputada, transplantado a um androide, para criar empatia humana.

Kinnaman, ator sueco de 34 anos, é conhecido como o policial Stephen Holder na série "The Killing". Já o doutor Norton é vivido intensamente por Gary Oldman, que tem com Robocop, definida por ele mesmo, "relação similar à de Frankenstein e seu monstro". Com menos cenas de ação do que os fãs costumam ver, "Robocop" já começou a receber elogios. E visto no Imax, o primeiro filme brasileiro de 140 milhões de dólares ganha intensidade.
Fonte: CP

MOVIMENTOS SOCIAIS


Movimentos sociais realizam ato de repúdio a declarações de Heinze

Reação ocorre após deputado afirmar que gays, índios e quilombolas são "tudo o que não presta"

Reação ocorre após deputado federal Luiz Carlos Heinze afirmar que gays, índios e quilombolas são "tudo o que não presta"
Crédito: Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba / CP

A Esquina Democrática foi palco no início da tarde desta quinta de ao menos 40 manifestantes em um ato de repúdio às declarações do deputado gaúcho Luiz Carlos Heinze (PP-RS), que em um encontro de ruralistas no Interior do Estado, no fim do ano passado disse que que gays, lésbicas, quilombolas e índios "são tudo o que não presta". Representantes de movimentos sociais levaram faixas e utilizaram um carro de som para protestar contra a declaração do parlamentar.

O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) também foi alvo do protesto. No mesmo encontro, ele defendeu que os agricultores contrarem segurança privada e armada para fazer a proteção das terras demarcadas como indígenas e expulsar os invasores.

Célio Golin, integrante da ONG Nuances, que luta pelos direitos de gays, lésbicas, transexuais e travestis, afirmou que o grupo já procurou a defensoria pública com um pedido de danos morais contra Heinze. O ativista ainda critica a resposta do poder público, seja através da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República ou da própria Câmara dos Deputados.

O presidente da Federação das Organizações Indígenas do Estado, Zaqueu Claudino, destacou que já procurou a Procuradoria Federal pedindo ressarcimento por danos morais. O líder indígena ainda lamentou que as agressões, iniciadas há 513 anos, sigam ocorrendo contra os índios.

A decisão de organizar a manifestação ocorreu durante uma audiência pública realizada na última segunda-feira pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Jefferson Fernandes (PT), e pelo deputado federal Dionilso Marcon (PT-RS), membro da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Federal.

Os parlamentares se referiam às políticas do governo federal em torno do impasse de terras, que Moreira chamou de "vigarice orquestrada", comandada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Gilberto Carvalho. 

Fonte: CP