terça-feira, 17 de abril de 2012

POLITICA - RIO GRANDE DO SUL

Fórum da Liberdade abre com críticas aos governos federal e estadual

Presidente do IEE lamentou recusa de Tarso Genro a convite para participar do debate

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Duros ataques aos governos federal e do Rio Grande do Sul, ao gigantismo do estado, à corrupção, “às tentativas de controle social da mídia” e à carga tributária abriram o 25º Fórum da Liberdade nesta segunda-feira, cujo tema é “2037: que Brasil será o seu?”.

Com audiência de cerca de 4 mil participantes na PUCRS, o presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Ricardo Gomes, criticou o chefe do Executivo estadual. “Nos frustra que o governador Tarso Genro tenha declinado nosso convite para estar aqui e participar do debate. Ainda mais porque ontem (domingo) recebi das mãos dos amigos do Instituto Líderes do Amanhã um exemplar do plano estratégico de crescimento do estado do Espírito Santo. Todos deveríamos nos perguntar por que o Rio Grande do Sul não tem um desses.”

O Cpers-Sindicato também foi alvo das críticas de Gomes. Para o presidente do IEE, a entidade está equivocada quanto às pautas que defende: “O poder dos sindicatos de professores é abusivo, não há metas de qualidade e meritocracia na educação. Apontar o completo fracasso do ensino público é repetir o que todos sabem”.

Advogado homenageado com prêmio Libertas lamentou a corrupção no País

Homenageado com o prêmio Libertas, o advogado Carlos Fernando Souto lamentou a “epidemia de corrupção” no País e os ataques à liberdade da imprensa. “O governo é só um aglomerado de pessoas que almoçam poder”, frisou. Ele também citou a baixa taxa de investimento público, de apenas 0,6% do PIB. “O Brasil de hoje é parecido com os Estados Unidos da década de 50. Há muito a ser feito.” A 2ª Carta de Porto Alegre, lida durante o evento, pediu “redução de tributos que sangram 40% da riqueza nacional e investimentos em infraestrutura”.


Fonte: CPC

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Argentina nacionaliza YPF

Atitude de Cristina Kirchner estremeceu relações com governo espanhol, diz imprensa

Atitude de Cristina Kirchner estremeceu relações com governo espanhol, diz imprensa<br /><b>Crédito: </b> Daniel Garcia / AFP / CP
 

O governo espanhol se manifestou nesta segunda-feira prometendo represálias depois que a Argentina anunciou que vai nacionalizar 51% das ações da empresa petroleira YPF, subsidiária da espanhola Repsol no país, informou a imprensa espanhola, como o jornal El País. Conforme o ministro da Indústria da Espanha, José Manuel Soria, “esta é uma decisão hostil à Repsol, uma empresa espanhola e, portanto, contra a Espanha e Governo da Espanha".

O ministro de Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Garcia-Margallo, alertou que a decisão do governo de Cristina Kirchner "quebra o clima de cordialidade e amizade que existia entre a Argentina e Espanha". A Espanha prometeu tomar medidas claras e decisivas nos próximos dias em defesa dos interesses da Repsol.

A presidente argentina, Cristina Kirchner,
decidiu enviar uma proposta ao Congresso Nacional do país declarando de interesse público a exploração de petróleo e derivados. O governo anunciou que o texto institui a expropriação das ações da empresa YPF, subsidiária da espanhola Repsol no país. Ficou estabelecido que 51% das ações da companhia pertencerão ao Estado e os 49% restantes às províncias. O objetivo, segundo Cristina, é fazer com que a Argentina se torne autossuficiente.

Fonte: CPC