quarta-feira, 14 de novembro de 2012

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

ONU aprova resolução condenando embargo a Cuba



Chanceler cubano reiterou compromisso de normalizar relação com Estados Unidos


A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nessa terça-feira, por 188 votos a favor, 3 contra ( Estados Unidos, Israel e Ilha de Palau - localizada no Oceano Pacífico) e 2 abstenções (Ilhas Marshall e Micronésia), resolução que recomenda o fim do embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba. O embargo é imposto pelos Estados Unidos desde 1962. Há 21 anos, a ONU condena a medida.

A resolução expressa ainda a preocupação com os efeitos da manutenção do embargo, afetando a população cubana, que sofre restrições e uma série de prejuízos. Durante a sessão, representantes de vários países se manifestaram. Recentemente, no Peru, a presidente Dilma Rousseff criticou o embargo e defendeu o fim da medida.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, disse que não há motivo legítimo ou moral para manter o embargo. "É apenas a arma de uma minoria cada vez mais escassa, isolada, e da arrogância violenta”, disse ele. “É uma violação ao direito internacional.”

O chanceler cubano reiterou o compromisso do país de avançar em direção à normalização das relações com os Estados Unidos. Rodrigues Parrilla propôs uma agenda para o diálogo bilateral sobre uma base de reciprocidade e igualdade soberana.

De acordo com estimativas de Cuba, o embargo imposto em fevereiro de 1962 tem causado prejuízos à economia da ilha caribenha que já ultrapassam 1 trilhão de dólares, tanto econômicos quanto sociais.

Fonte: CPC

EDUCAÇÃO

Professores de universidade gaúcha são investigados pelo MPF

Docentes da UFSM estariam contrariando cláusula que determina dedicação exclusiva

Professores da UFSM são investigados pelo MPF<br /><b>Crédito: </b> Jair Alan / UFSM / CP
Professores da UFSM são investigados pelo MPF
O Ministério Público Federal (MPF) está investigando pelo menos 30 professores de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na região central do Estado. Segundo o procurador da República, Rafael Miron, dos 60 docentes do curso, metade mantinha atividades fora da instituição de ensino, contrariando cláusula que prevê regime de trabalho com dedicação exclusiva à universidade.

Os professores recebem 50% a mais sobre o salário básico para se dedicarem exclusivamente às atividades de ensino e pesquisa. Segundo o MPF, os docentes atendiam em clínicas particulares ou davam aulas em outras instituições de ensino. Segundo o procurador, além do prejuízo financeiro à UFSM, o ensino também foi prejudicado.

A denúncia chegou ao MPF no ano passado e a investigação deverá ser estender a outros cursos da universidade. A reitoria da UFSM, por meio do reitor interino, professor Dalvan Reinert, informou que a instituição vai investigar as informações que chegaram ao Ministério Público Federal.


Fonte: CPC