sexta-feira, 27 de abril de 2012

Astronautas retornam à Terra cinco meses

Dois russos e um americano desceram sorridentes de nave

Trio passou por exames médicos<br /><b>Crédito: </b> Kirill Kudryavtsev / AFP Pool / AFP / CP
 
Os russos Anton Chklaperov e Anatoli Ivanichin e o americano Dan Burbank retornaram nesta sexta-feira à Terra depois de uma missão de seis meses na Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou o Centro Russo de Controle dos Voos Espaciais (TSOUP).

"Pouso de sucesso", afirma uma mensagem do TSOUP nas câmeras de controle, quando a nave espacial Soyuz tocou a terra às 11h45min GMT (8h45min de Brasília), no Cazaquistão. Pouco depois da aterrissagem, os astronautas apareceram em boa forma e sorridentes diante das câmeras.

Depois de sair da cápsula Soyuz, os três astronautas foram envolvidos por um cobertor azul, enquanto os médicos iniciavam os primeiros exames. O russo Anton Chklaperov foi o primeiro a sair, seguido por Ivanichin e pelo americano Dan Burbank. Os três haviam decolado do cosmódromo de Baikonur para a ISS em 14 de novembro do ano passado.

A nova missão para a estação orbital decolará em 15 de maio do mesmo cosmódromo no Cazaquistão, com uma nova tripulação. Atualmente, a ISS conta com as presenças do russo Oleg Kononenko, do americano Don Pettit e do holandês André Kuipers.

Astronautas aterrissaram no Cazaquistão / Foto: Kirill Kudryavtsev / AFP Pool / AFP / CP


Fonte: cpc

"Os Vingadores"

Longa, que estreia nesta sexta


Principais super-heróis dos quadrinhos da Marvel estão no filme<br /><b>Crédito: </b> Marvel / Divulgação / CP

Havia gente saindo pelo ladrão para assistir à première mundial de "Os Vingadores", filme que estreia nesta sexta nos cinemas brasileiros. Com direito a tapete vermelho, o local não poderia ser mais apropriado - o Grauman Chinese Theatre, incorporado ao complexo do Kodak Theatre, em pleno Hollywood Boulevard.

Vieram quase todos os 'avengers' para a sessão. Faltou justamente a bela do grupo, Scarlett Johansson, a Viúva Negra, que fez uma breve passagem pelo local - e sumiu. No dia seguinte, ela não participou das entrevistas - de grupos ou individuais - com os colegas de elenco.

Em 3D, tudo é mais impressionante e os fãs adoraram ver o grupo de super-heróis que Stan Lee e Jack Kirby criaram em 1963, numa publicação da Marvel Comics que é definida como resposta à Liga da Justiça, da concorrente DC Comics. Os integrantes do grupo fundador já eram heróis consagrados da editora - Thor, Homem de Ferro, Homem-Formiga, Hulk e Vespa. Vieram depois Capitão América, Arqueiro e Viúva Negra. No 'universo Marvel', “Os Vingadores” são a primeira equipe convocada pelo governo dos Estados Unidos, através da agência S.H.I.E.L.D., quando confrontado com desafios cósmicos.

O sucesso das duas aventuras do "Homem de Ferro" e o fato de "Thor" e "Capitão América" terem estourado nas bilheterias (além da expectativa) estimulou os produtores a armar a aventura com todos os super-heróis. "Nossos vingadores não têm nada a ver com os do filme de 1998, baseado no seriado inglês. O público exigia e nós caprichamos para garantir que chegassem à telona com todo impacto a que têm direito", disse o produtor Kevin Feige.

O que acrescenta pode surpreender os fãs dos gibis, mas não os cinéfilos. "Quando se trata de mostrar a formação de um grupo e a sua integração, o exemplo a ser seguido é só um – “Os Doze Condenados”. O clássico de guerra de 1966, de Robert Aldrich, com Lee Marvin à frente de grande elenco, já fora, como a obra homônima de Enzo G. Castellari, a fonte inspiradora de "Bastardos Inglórios", de Quentin Tarantino.

"Os Vingadores" são os primeiros super-heróis a chegar às telas neste ano que ainda terá um novo Batman de Christopher Nolan com Christian Bale e a nova cara do Homem-Aranha, na série reformatada por Marc Webb, o diretor de "500 Dias com Ela".

E "Os Vingadores" aterrissam antes no Brasil. Nos EUA, a estreia será somente na semana que vem. Foram sete anos de muito trabalho, a começar pelo roteiro. É a grande contribuição do diretor Joss Whedon, que admite não ter sido fácil criar uma história com seis protagonistas e algumas regras básicas. "Nossa trama não poderia interferir nas aventuras individuais desses heróis em seus filmes. E eles deveriam integrar um grupo mantendo as características conhecidas do público".

Whedon não possui um estilo visual forte - "Sigo a linguagem dos quadrinhos", declara - e talvez exagere nos primeiros planos, já que veio da TV, onde criou a série "Buffy". Mas sua história, em parceria com o roteirista Zak Penn, é eficiente. Os vingadores enfrentam o Exército de Loki, irmão de Thor, e o homem do martelo vive um conflito entre seu código de ética e a fidelidade familiar.

Por mais que Thor seja a encarnação do drama, todos os heróis integrados à aventura - Vespa e o Homem-Formiga ficaram de fora - têm direito àquilo que Andy Warhol chamaria de 15 minutos de fama. Capitão América é o 'caxias' do grupo, ainda tentando se reintegrar ao mundo, após hibernar por décadas. O Homem de Ferro é, ao mesmo tempo, cínico e blasé - mas, na hora H, dá liga ao grupo (e resolve a parada). Cada vingador é um solitário, ou pelo menos um individualista - o incrível Hulk talvez seja mais -, e o grande desafio é justamente fazer com que se integrem como grupo.

Nick Fury, o empregador dos Vingadores - na S.H.I.E.L.D. - foi quem mais mudou. Ele era originalmente branco, mas adquiriu a cara de Samuel L. Jackson no revival dos gibis, há 12 anos. Com exceção de Hulk, interpretado por Mark Ruffalo, os vingadores voltam com a cara que o público conhece. Chris Evans como Capitão América, Chris Hemsworth como Thor e Robert Downey Jr. como Iron Man. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os Vingadores: The Avengers
Direção: Joss Whedon
Gênero: Ação (EUA/ 2012, 142 min.)
Classificação: 12 anos

Assista ao trailer (dublado):

SEGURANÇA PÚBLICA

Apesar de acidente, ação do Deic prende nove pessoas


Operação Estrépito ocorreu em Caxias do Sul, Farroupilha, Guaporé e Porto Alegre


Policiais fizeram cerco a quadrilha suspeita de ataques a bancos
Crédito: Mauro Schaefer
Apesar de parte do comboio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil ter se envolvido em uma colisão com duas mortes na ERS 122, na Serra, a operação Estrépito teve prosseguimento e nove pessoas foram presas nesta sexta-feira. O objetivo da ação foi desarticular uma quadrilha que tem atacado bancos, com explosivos, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina desde o ano passado.

A ação ocorreu nos municípios de Caxias do Sul, Farroupilha, Guaporé e Porto Alegre. Cerca de 140 policiais civis em 50 viaturas, sob comando do titular da Delegacia de Roubos a Bancos do Deic, delegado Juliano Ferreira, cumpriram 30 mandados de busca e apreensão.

A organização criminosa é suspeita de cometer ataques em sequência ao Banco do Brasil de Arroio dos Ratos e de Nova Petrópolis nas madrugadas de 29 e de 30 de outubro de 2011, além do Banco do Brasil de Feliz em 4 de dezembro do mesmo ano.

Já em 13 de janeiro passado, o grupo assaltou a agência do Banco do Brasil de Passo de Torres (SC), na divisa com Torres. Em todas as ações, os criminosos estavam fortemente armados, inclusive de fuzis, toucas ninjas, coletes balísticos e roupas pretas. No ataque de Nova Petrópolis, um motorista foi morto ao passar, de modo inadvertido, pelo local onde os criminosos haviam explodido o terminal.

Fonte: Correio do Povo

Docentes, técnicos e estudantes participam de ato na UFSM

Atividade fez parte de jornada nacional de lutas

25/04/2012

Panfletagem foi realizada no arco da universidade
Logo no início da manhã dessa quarta-feira, 25, docentes, técnico-administrativos e estudantes da UFSM participaram de atividade no arco de entrada da universidade. A atividade está inserida em um contexto nacional de lutas dos Servidores Públicos Federais, que em todo o país realizaram atividades semelhantes no mesmo dia. No caso dos técnico-administrativos da UFSM, a quarta-feira será, ainda, de paralisação.

Embora uma pauta específica tenha sido o ponto de partida para a atividade, no caso, a Campanha Salarial Unificada dos Servidores Públicos Federais 2012, as intervenções ao microfone fizeram referência as mais diversas demandas da universidade. Enquanto alguns participantes distribuíam panfletos aos carros que chegavam, outros se revezavam nas falas, que lembraram, também, do plano de carreira e da privatização dos Hospitais Universitários através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Sobre a EBSERH, estudantes de medicina somaram-se ao ato entregando panfletos exclusivos sobre o assunto.

Após o encerramento da atividade foi realizado um espaço de avaliação, onde se ressaltou a importância de dar sequência a atuação unificada entre docentes, técnicos e estudantes, visto que a precarização da universidade deve ser combatida por todos os setores. Além disso, valorizou-se a importância da jornada ser nacional, promovendo, assim, mobilizações em todo o país.

Em Santa Maria, a atividade foi organizada pela SEDUFSM, pela Assufsm e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

Mobilizações ao redor do Brasil

Com o objetivo de mostrar a força da categoria, bem como a insatisfação com o governo, Servidores Públicos Federais de todo o país realizaram atividades nessa quarta, 25. A adesão de diferentes setores à jornada de lutas foi vista como uma demonstração clara de que a insatisfação é do funcionalismo público federal de maneira geral.

No Rio Grande do Sul, além da UFSM, servidores de diferentes setores programaram uma manifestação para às 14h, em frente ao Ministério do Planejamento do Estado, na capital Porto Alegre. No Ceará, estão previstas duas manifestações, uma pela manhã, às 9h, em frente ao Hospital Geral de Fortaleza, e outra pela tarde, às 14, em frente ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, também em Fortaleza. Em Goiânia, capital de Goiás, a previsão era de que os manifestantes se concentrassem em frente ao Ministério da Saúde às 8h. O estado do Amazonas estará representado na jornada com atividade em Manaus, onde a proposta é de diferentes atividades em vários órgãos públicos da cidade.

No estado com maior número de funcionários públicos, o Rio de Janeiro, a manifestação está marcada para às 17h, em frente à Igreja da Candelária, no centro da cidade. Na capital fluminense são esperados cerca de 10 mil servidores, que sairão em passeata pela Avenida Rio Branco. Na capital Brasília, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF) planejou atividade de mobilização pela manhã, percorrendo diferentes órgãos públicos e convocando os servidores para as atividades. Está previsto, ainda, um grande ato em frente ao Palácio do Planalto, ao meio dia.

Fonte: UOL

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Alegações de tortura aumentam escândalo envolvendo político chinês

 

O político chinês responsável por uma das maiores ofensivas contra o crime organizado em seu país está sendo acusado de tortura e outras violações.

As acusações são o último episódio em uma série de escândalos envolvendo Bo Xilai, que chegou a ser um dos nomes mais cotados para ser o próximo líder da China, mas acabou afastado de suas funções políticas por violação de disciplina partidária.

Entre as violações está o suposto envolvimento na morte do empresário britânico Neil Heywood, encontrado morto em um quarto de hotel em Chongqing em novembro passado.

A ofensiva lançada por Bo contra o crime organizado a partir de 2009 resultou na prisão de milhares de pessoas, incluindo funcionários do governo, policiais e empresários.

Um dos alvos foi Li Jun, cuja empresa, a Chongqing Junfeng Industrial Development Group estava envolvida no ramo imobiliário.

Li, que vive escondido fora da China, disse à BBC que ouviu que as autoridades estavam atrás dele no início de 2009. "Na época eu os ignorei, já que sou um empresário honesto e legítimo."

No entanto, em agosto daquele ano Li descobriu que o chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, havia ordenado uma investigação conjunta com o Exército de Libertação Popular da China sobre suas atividades empresariais. Li diz que na época estava comprando um grande lote de terra do Exército de Libertação Popular.

O empresário afirma que se divorciou da mulher para protegê-la, passou o controle de seus negócios para parentes e fugiu de Chongqing.

'Eles me torturaram'

Em dezembro daquele ano, porém, ele retornou, secretamente, para ver a mulher e os dois filhos. As autoridades estavam à sua espera e o prenderam.

"Eles me torturaram por mais de 40 horas para me forçar a confessar. Eu não podia ir ao banheiro ou comer. Eles me apunhalavam com uma caneta se eu discordasse", disse Li à BBC.

Ele diz que foi forçado a admitir que era membro de uma quadrilha de crime organizado e que estava envolvido em suborno, fraude e apoio ilegal a uma organização religiosa.

"Eles me bateram, chutaram e golpearam com um cinzeiro."

Li afirma que foi solto alguns meses depois, após pagar uma "multa". Ele então conseguiu fugir de Chongqing e desde então vive escondido, temendo por sua segurança.

"Bo Xilai e Wang Lijun fizeram o mal", diz.

Escândalo político

Wang Lijun fugiu para o Consuldado dos EUA em Chengdu, a poucas horas de carro de Chongqing, em fevereiro deste ano, aparentemente após um desentendimento com Bo.

Ele foi posteriormente persuadido a deixar o consulado e imediatamente desapareceu dos olhos do público. No momento, está sob investigação.

Acredita-se que Wang tenha dado às autoridades chinesas informações sobre Bo e sua ligação com a morte de Heywood.

Como resultado, Bo, que era membro da direção do partido, foi afastado, e sua mulher, Gu Kailai, presa. Ela é acusada de envolvimento na morte do empresário britânico.

Enquanto as atenções se voltam principalmente para o episódio da morte de Heywood e para a queda de um dos principais políticos da China, muitos começam a olhar mais de perto a maneira como Bo Xilai comandou Chongqing depois de se tornar o secretário do partido na região, em 2007.

Um dos que confirmam as alegações de tortura é Li Zhuang, advogado de Pequim que foi a Chongqing para defender um dos acusados durante as operações contra a máfia.

Li Zhuang acabou ele próprio acusado de tentar persuadir seu cliente a alegar que havia sido torturado. O advogado foi detido e passou um ano e meio na prisão. Ele diz que também foi torturado.

"Eles me fizeram sentar no que chamam de 'cadeira do tigre'. A cadeira é presa ao chão, e você é amarrado na cintura", diz Li Zhuang.

"Sentei ali por três dias e três noites. Eles não deixam você dormir e restringem o que você pode comer ou beber", afirma.

Segundo Li Zhuang, outros presos ficaram na cadeira por mais tempo. Li Jun também disse que sua mulher foi submetida a interrogatórios na 'cadeira do tigre'.

Sistema legal

Li Zhuang diz que a ofensiva de Bo contra a máfia em Chongqing teve um efeito enorme no sistema legal da China. "Eles sacrificaram a lei para adotar práticas cruéis", afirma.

Alegações de que a ofensiva lançada por Bo não seguia as leis que ela própria tinha o objetivo de aplicar circulam na China já há algum tempo.

Mas isso não impediu que os principais líderes chineses - entre eles Xi Jinping, o homem que deve se tornar o próximo líder da China, e outros membros do alto escalão do partido - visitassem Chongqing e elogiassem Bo.

Wang Yang, secretário do Comitê do Partido Comunista em Guangdong, foi talvez o último líder de projeção nacional a congratular Bo - que o sucedeu como secretário do partido em Chongqing.

"Houve grandes mudanças em Chongqing nos últimos anos. Como alguém que trabalhou aqui, me sinto feliz com essas mudanças", disse Wang Yang, na visita recente.

Outros, como Li Jun e Li Zhuang, não compartilham da mesma opinião.

Fonte: UOL