sexta-feira, 27 de março de 2015

EDUCAÇÃO

Mais de mil estudantes protestam em frente à Prefeitura de Porto Alegre

Manifestação ocorre no Dia Nacional de Luta pela Educação por melhorias no ensino
Manifestação ocorre no Dia Nacional de Luta pela Educação por melhorias no ensino | Foto: Eduardo Paganella / Rádio Guaíba / CP
Manifestação ocorre no Dia Nacional de Luta pela Educação por melhorias no ensino | Foto: Eduardo Paganella / Rádio Guaíba / CP
                              
  • Segundo a Brigada Militar (BM), mais de mil estudantes se concentraram em frente à Prefeitura de Porto Alegre na manhã desta quinta-feira. Eles fizeram manifestação no Dia Nacional de Luta pela Educação e reivindicam passe livre municipal e ajuste fiscal do governo federal e estadual. Além disso, o grupo se mostrou contra a possibilidade de cortes de fundos para a educação.

    Os alunos dos colégios estaduais Protásio Alves e Júlio de Castilhos e Escola Técnica Estadual Parobé se concentraram em frente ao colégio Julio de Castilhos. Depois, partiram até a Prefeitura de Porto Alegre, onde está marcada uma reunião com o prefeito José Fortunati. O grupo fez caminhadas por avenidas da Capital nesta manhã, o que dificultou o trânsito em alguns trechos da zona Leste e Centro.

    Fonte: cp

    CULTURA

    Literatura gaúcha invade Usina do Gasômetro em abril

    Segunda edição da Festa de Leitura faz parte da Semana Estadual do Livro
    Carlos Urbim será homenageado no primeiro dia do evento | Foto: Tânia Meinerz /  Divulgação /  CP
    Carlos Urbim será homenageado no primeiro dia do evento | Foto: Tânia Meinerz / Divulgação / CP
                                       
     
    Durante cinco dias, a literatura gaúcha vai ganhar lugar de destaque com a segunda edição da Festa de Leitura. O evento, que está programado para acontecer de 18 a 22 de abril no piso térreo da Usina do Gasômetro (João Goulart, 551), em Porto Alegre, faz parte da Semana Estadual do Livro e é organizado pelo Clube dos Editores. As visitações serão gratuitas, e acontecerão sempre das 10h às 18h.

    Com programações que contemplam todas as idades, incluindo contação de histórias, leituras, bate-papos e sessões de autógrafos, o evento será uma forma de oferecer à comunidade o acesso à literatura produzida no estado. No local, os editores ofertarão diversos títulos com descontos diferenciados aos vistantes. O evento de abertura, no dia 18 de abril, fará uma homenagem ao jornalista e escritor Carlos Urbim, morto em fevereiro deste ano. Além disso, homenagens a bibliotecas comunitárias, dispositivos eletrônicos que darão acesso a algumas obras, exposições de livros e serviço de food trucks também contemplarão o primeiro dia da Festa de Leitura.

    Fonte: cp

    GEOGRAFIA

    Redução no número de filhos é maior entre 20% mais pobres, IBGE

    Nos últimos dez anos queda foi de 10,7% no Brasil
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    • Agência Brasil

     
    Nos últimos dez anos, o número de filhos por família no Brasil caiu 10,7%. Entre os 20% mais pobres, a queda registrada no mesmo período foi 15,7%. A maior redução foi identificada entre os 20% mais pobres que vivem na Região Nordeste: 26,4%.

    Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e têm como base as edições de 2003 a 2013 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O levantamento mostra que, em 2003, a média de filhos por família no Brasil era 1,78. Em 2013, o número passou para 1,59. Entre os 20% mais pobres, as médias registradas foram 2,55 e 2,15, respectivamente. Entre os 20% mais pobres do Nordeste, os números passaram de 2,73 para 2,01.

    Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, os dados derrubam a tese de que a política proposta pelo Programa Bolsa Família estimula as famílias mais pobres do país a aumentar o número de filhos para receber mais benefícios.

    “Mesmo a redução no número de filhos por família sendo um fenômeno bastante consolidado no Brasil, as pessoas continuam falando que o número de filhos dos pobres é muito grande. De onde vem essa informação? Não vem de lugar nenhum porque não é informação, é puro preconceito”, disse.

    Entre as teses utilizadas pela pasta para explicar a queda estão os pré-requisitos do programa. “O Bolsa Família tem garantido que essas mulheres frequentem as unidades básicas de Saúde. Elas têm que ir ao médico fazer o pré-natal e as crianças têm que ir ao médico até os 6 anos pelo menos uma vez por semestre. A frequência de atendimento leva à melhoria do acesso à informação sobre controle de natalidade e métodos contraceptivos”.

    A demógrafa da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE Suzana Cavenaghi acredita que o melhor indicador para se trabalhar a questão da fecundidade no país deve ser o número de filhos por mulher e não por família, já que, nesse último caso, são identificados apenas os filhos que ainda vivem no mesmo domicílio que os pais e não os que já saíram de casa ou os que vivem em outros lares.

    Segundo ela, estudos com base no Censo de 2000 a 2010 e que levam em consideração o número de filhos por mulher confirmam o cenário de queda entre a população mais pobre. A hipótese mais provável, segundo ela, é que o acesso a métodos contraceptivos tenha aumentado nos últimos anos, além da alta do salário mínimo e das melhorias nas condições de vida.

    “Sabemos de casos de mulheres que, com o dinheiro que recebem do Bolsa Família, compram o anticoncepcional na farmácia, porque no posto elas só recebem uma única cartela”, disse. “É importante que esse tema seja estudado porque, apesar de a fecundidade ter diminuído entre os mais pobres, há o problema de acesso e distribuição de métodos contraceptivos nos municípios. É um problema de política pública que ainda precisa ser resolvido no Brasil”, concluiu.