quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Política no Rio Grande do Sul


PDT gaúcho sinaliza com aliança atípica

Por mais tempo na TV, sigla busca parceiros fora do campo trabalhista

A ala do PDT gaúcho que quer ter candidato próprio ao governo do Estado em 2014 fez ontem um movimento para aumentar seu tempo no horário eleitoral e se posicionar contra o governo Tarso Genro, que os pedetistas ainda integram. Parte da direção do PDT lançou um manifesto sinalizando possível aliança com Dem, PSD, PSC, PR e PPS. Juntas, as siglas contabilizam quase oito minutos de tempo na propaganda na TV. Sozinho, o PDT tem pouco mais de 30 segundos.

Presidente do PDT gaúcho e articulador do fim da aliança com o PT, Romildo Bolzan Jr. reuniu-se pela manhã com integrantes das demais siglas na sede do partido. Ao final, foi divulgado um documento no qual as legendas afirmam haver falta de investimentos em áreas vitais de responsabilidade do Estado e defendem a "construção de um projeto que resgate a governabilidade". O PV participou da reunião, mas não assinou o manifesto.

O deputado federal Vieira da Cunha (PDT), pr é-candidato ao Piratini, disse que o ato simboliza uma parceria, ainda não uma aliança, e que as siglas não discutiram coligação ou atuação em bloco na Assembleia. Indagado se o PDT está dando uma guinada à direita, Bolzan disse que a pauta é programática e que 'o governo do PT não tem ações concretas nas áreas de Saúde, Educação e Segurança'.

A Secretaria da Saúde, apontada como a maior em liberação de recursos no governo, é comandada pelo pedetista Ciro Simoni, defensor da continuidade da aliança com o PT. 'Este grupo (o do manifesto) expõe uma posição distante da realidade do PDT, que hoje participa de um governo situado no nosso campo, o campo trabalhista e popular', devolveu o secretário do Gabinete dos Prefeitos, Afonso Motta, que está à frente dos que optam pela manutenção da aliança. O PDT gaúcho decide em 7 de dezembro, se permanece aliado ao PT no Estado ou lança candidato próprio ao Palácio Piratini e abandona o gov erno.

Fonte: CP

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