terça-feira, 9 de abril de 2013

POLÍTICA

Eduardo Campos é recebido com gritos de "presidente" pelo PSB em Porto Alegre

PT não mandou representante à festa de aniversário do deputado Beto Albuquerque

A festa de aniversário de 50 anos do deputado Beto Albuquerque (PSB), na noite desta segunda-feira, transformou-se em um ato em favor da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República. A entrada do governador no salão teve cânticos e até gritos de “presidente, presidente”.

Representantes de vários partidos prestigiaram o evento, à exceção do PT. O chamado para o representante da sigla foi feito nos microfones, assim como havia ocorrido com os demais partidos. Porém, um silêncio constrangedor tomou conta da casa de eventos, onde foi realizada a festa.

Antes, em entrevista coletiva, Campos abordou o possível rompimento da esquerda citado pelo governador Tarso Genro, Ele optou por não responder a Tarso e afirmou que prefere tratar do assunto pessoalmente com o chefe do Executivo gaúcho durante encontro marcado para a manhã desta terça-feira.

O socialista também se posicionou a respeito da necessidade de retomar o crescimento do país. “O Brasil precisa voltar a crescer. Construímos um grande patrimônio nos últimos anos, de estabilidade econômica e de geração de 20 milhões de empregos. Temo sim, pela inflação, mas o que precisamos em 2013 é uma pauta que anime os investimentos privados”, argumentou.

Ele também declarou que o Brasil precisa desburocratizar os processos de investimento público. “Precisamos de um debate menos eleitoral e mais político, pensando nas próximas gerações. Caminhamos muito nas últimas décadas, mas ainda não foi o bastante”, ponderou, acrescentando que os gaúchos, como os pernambucanos, conseguem enxergar o futuro porque sabem como foi duro construir o país.

“O PSB não fará uma opção eleitoral, faremos uma opção política. O Brasil precisa saber como vai sair da maior crise do capitalismo mundial. E esse debate está sendo feito e vai além da eleição. Precisamos saber qual Brasil queremos para as próximas gerações. A escolha de partido A ou B é menor, é medíocre, comparando ao sonho do povo”, provocou o governador socialista.
FONTE: CPC

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