quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

SAÚDE


Faltam mais de cem profissionais de enfermagem no Presidente Vargas

Diretor do Sindicato Médico do Estado diz que unidade de internação pediátrica está abandonada

O Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, na Capital, tem um déficit de pelo menos 120 técnicos de enfermagem segundo a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores (Cosman). E entidade fez uma visita ao local nesta terça e verificou que existem setores fechados ou leitos mal aproveitados em função da falta de profissionais suficientes para atender aos pacientes.

O diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Jorge Eltz, compara o hospital a um fantasma. Ele diz que um terço dos leitos não estão sendo utilizados. "Há um desmonte com vários setores fechados. O quarto andar, que é de internação pediátrica, está abandonado", lamenta. Na UTI Neonatal somente 20 leitos estavam abertos onde há capacidade para 60 vagas.

Na visita aos 13 andares do hospital, os membros da Comissão, do Simers e Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul verificaram redução na internação psiquiátrica e cancelamentos de cirurgias. O presidente da Comissão de Saúde, Thiago Duarte, critica a demora na nomeação de profissionais depois que a Câmara de Vereadores aprovou a criação de mais de cem cargos no ano passado. "Aprovamos em tempo recorde a contratação de mais de uma centena de cargos, porque não chamaram ainda?", questiona.

A Secretaria da Saúde informou que 106 técnicos em enfermagem estão em processo de nomeação na rede pública do município. Até a primeira semana de janeiro, 55 foram contratados. Ainda não foi confirmado quantos serão destinados para o Presidente Vargas.

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