Robocop, do brasileiro José Padilha, estreia amanhã Crédito: Sony Pictures / Divulgação / CP | | O diretor José Padilha chega nesta sexta-feira às telas brasileiras com o remake do cult dos anos 80 "Robocop". Aclamado com o filme "Tropa de Elite", neste seu primeiro projeto nos EUA, Padilha explora, no filme, preocupações existenciais e políticas próprias da atualidade. Em meio a tiros e efeitos especiais surge o debate sobre o lugar dos drones na sociedade civil. A produção já estreou em algumas regiões do mercado internacional, liderando bilheterias e colocando o nome do diretor carioca, 46 anos, em uma seleta lista mundial.
A ação de "Robocop" começa em Detroit no ano de 2028, com um programa de televisão do apresentador de ultradireita Pat Novak (Samuel L. Jackson), um aliado da OmniCorp, a mega corporação comandada por Raymond Sellars (Michael Keaton) que fabrica robôs-soldados. Ao contrário do filme original de Paul Verhoeven, de 1987, nesta versão o exército americano já utiliza os robôs da OmniCorp nos combates no Oriente Médio, mas o uso civil das máquinas está proibido. Para satisfazer as inquietações do povo americano, Sellars encomenda a Dennett Norton (Gary Oldman), um cientista eticamente ambíguo, a produção de um policial com a precisão de um robô e as emoções de um ser humano. O resultado é o oficial Alex Murphy (Joel Kinnaman), gravemente ferido e com a cabeça amputada, transplantado a um androide, para criar empatia humana.
Kinnaman, ator sueco de 34 anos, é conhecido como o policial Stephen Holder na série "The Killing". Já o doutor Norton é vivido intensamente por Gary Oldman, que tem com Robocop, definida por ele mesmo, "relação similar à de Frankenstein e seu monstro". Com menos cenas de ação do que os fãs costumam ver, "Robocop" já começou a receber elogios. E visto no Imax, o primeiro filme brasileiro de 140 milhões de dólares ganha intensidade. |
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